terça-feira, 18 de novembro de 2008

Griletto inaugura unidade nesta terça-feira em Rio Preto

Grupo Friedman

O Griletto, rede de restaurantes especializada em grelhados e parmegianas, vai inaugurar nesta terça-feira, 18 de novembro, uma loja no Rio Preto Shopping, tradicional centro de compras de São José do Rio Preto (SP).

Foram gerados 22 empregos diretos e o investimento total aproximado foi de R$ 400 mil.

Empreendedores de Rio Preto e região interessados no negócio podem se tornar franqueados. A loja que será inaugurada é própria, no entanto, poderá ser repassada para algum parceiro. Independente de existir o franqueado o Griletto acredita no potencial da cidade e por isso decidiu bancar o investimento com recursos próprios.

Esta é a 13ª loja própria da empresa fundada em Itu (SP). A meta é chegar a 30 (entre franqueadas e próprias) até o final de 2009. Entre os diferenciais do Griletto estão os preços baixos (pratos a partir de R$ 6,90) e a variedade (cardápio com 50 opções), além da qualidade.

Subway inaugura três lojas no Grande ABC em novembro

Fonte: Diário do Grande ABC - Bárbara Ladeia

Com energias concentradas no Grande ABC, a rede norte-americana de lanchonetes Subway anuncia a inauguração de três novas lojas para o mês de novembro, uma em São Caetano e duas em São Bernardo. Outras seis novas unidades já estão em fase de construção, sendo três em Santo André e mais outras três em São Bernardo.

Toda essa dedicação à região se deve à carência de restaurantes de fast food saudável na região e ao formato do restaurante, onde o cliente cria os próprios sanduíches. "O brasileiro aceita muito bem esse modelo", aponta Jaderson Lima, agente de desenvolvimento do Subway. Até o final deste mês, serão quatro lojas abertas, sendo que a mais antiga delas, localizada à rua Goiás, em São Caetano, representa o maior faturamento do Estado e um dos cinco maiores do país. "A meta é ultrapassar o número de franquias do McDonalds até 2010, que é de 540 lojas", reitera o agente.

O valor total para a abertura de uma franquia do Subway é de aproximadamente R$ 230 mil. No entanto, Lima não pode divulgar em quanto tempo o franqueado consegue reaver a totalidade do investimento.

Farid Riman, proprietário da nova unidade no Shopping São Caetano, está animado com o novo negócio. "O restaurante é muito completo e com uma idéia interessante de alimentação saudável", afirma. No entanto, a escolha do restaurante foi feita por Josmar dos Santos, sogro de Riman, "Nós tínhamos o ponto no shopping e eles nos procuraram.

Analisamos a proposta, entre outras 19 opções, e vimos uma alternativa bastante arrojada no negócio da Subway", explica, "Avaliamos rentabilidade, volume do investimento, pagamento de royalties, entre outros. A empresa tem um plano de expansão muito interessante no Brasil."

O tamanho da rede foi determinante para a escolha do novo negócio. Hoje a Subway conta com mais de 30 mil restaurantes em todo o mundo.

domingo, 9 de novembro de 2008

Confie no próprio taco

É fundamental confiar no próprio taco !!!

Texto original do artigo de Marcelo Cherto publicado na Gazeta Mercantil de 07/11/2008:

Quando voltei do Mestrado na Universidade de Nova York e comecei a advogar em São Paulo, eu tinha 24 anos. E, apesar dos ternos sisudos e da barba que ostentava, era um garoto. E tinha cara de garoto. Mas era bom advogado. Um belo dia, por indicação de alguém, recebi um figurão, homem de muita grana, arrogante, com aquela pose que só os herdeiros de belas fortunas têm. Ele me expôs uma transação que pretendia fazer, pedindo-me para analisar a montagem jurídica sugerida pelos advogados de sua empresa. Burramente, não falei em honorários. Apenas lhe pedi uns dias para estudar o assunto e mergulhei com vontade na imensa pilha de documentos que ele me deixou.

Uma semana depois, me reuni com ele para mostrar a solução que havia bolado, 100% dentro da lei e que lhe gerava uma economia sensível de impostos, por volta aí de uns 500 mil dólares. Como a coisa toda era muito técnica, expliquei a estratégia por alto e entreguei ao homem um roteiro datilografado em cinco páginas de papel timbrado, para que ele o entregasse a seus advogados internos, encarregados da execução dos documentos.

Ele perguntou quanto me devia e eu, que ainda não havia aprendido que preço não tem nada a ver com custo, calculei as horas que havia gasto e respondi “dez mil dólares”. O homem fechou a cara e, de forma rude, para me intimidar, perguntou como eu tinha a coragem de cobrar dez mil dólares por cinco folhinhas de papel. Esbravejou que dava dois mil dólares por folha e que isso era um absurdo.

Minha vontade era chutar o cara para fora da sala, mas eu tinha trabalhado como um mouro e precisava daquela grana. Portanto, me fiz de humilde, pedi desculpas e disse a ele que tinha razão, que realmente era um absurdo cobrar tanto por cinco folhinhas de papel e que eu iria reparar o meu erro. O sujeito ficou todo feliz.

Abri a gaveta, de onde tirei cinco folhas de papel timbrado em branco. Coloquei-as num envelope e o entreguei ao cliente, dizendo: - “isto é uma cortesia, não lhe custará nem um centavo”. Ele explodiu: - “mas estas folhas estão em branco! Não há nada escrito nelas!”

E eu, calmamente, respondi: - “Mas afinal, o que é que o senhor veio buscar aqui? Por sua fala anterior, pensei que eram folhas de papel timbrado. Se é isso, aí estão elas. E não lhe custam nada”. E prossegui: - “Porém, se o que o senhor veio comprar aqui não são as folhas, mas sim o que está escrito nelas, aí vai ter que pagar. Afinal, para poder escrever o que escrevi, detalhando uma solução que vai lhe economizar pelo menos 500 mil dólares, foram necessários anos de estudo e uma semana mergulhado numa montanha de papéis. E isso tem um preço. E tem mais: se quiser levar o roteiro, vai pagar, não mais dez mil, mas sim vinte mil dólares, pelo desaforo de me tomar por um vendedor de papel”.

O desfecho foi o que eu antecipava, mas apenas em parte. Eu esperava que ele pagasse e ele pagou. Bufando, mas pagou.

Mas eu também esperava que ele nunca mais me procurasse e saísse falando mal de mim. E ele não apenas voltou a me contratar para outros casos, como ainda me indicou para vários amigos. Sempre dizendo - “esse advogado é bom. Não leva desaforo para casa e não se deixa enrolar”.

E eu aprendi, de uma vez por todas, que quem quiser ser dono do próprio negócio precisa, antes de mais nada, acreditar no próprio taco. E não ter medo de defender as coisas em que acredita.

Marcelo Cherto é presidente do Grupo Cherto, membro da Academia Brasileira de Marketing e integrante do Global Advisory Board da Endeavor.