quinta-feira, 29 de julho de 2010

McDonald's congela venda de franquias

McDonald's congela venda de franquias

Lia Lubambo

A empresa diz que fez uma pausa na abertura de franquias para ampliar os negócios de quem já faz parte do sistema

Os lanches da rede de fast-food norte-americana são tão populares que já viraram até índice econômico. O famoso índice Big Mac compara o preço do sanduíche em diversos países, para medir a valorização de cada moeda.

O restaurante foi fundado em 1940, na Califórnia, pelos irmãos Dic e Mac McDonald. É em 1955 que a rede começa a crescer de vez. O vendedor Ray Kroc vê na operação uma oportunidade de levar a rede para todo o país. Dez anos depois, mais de 700 restaurantes ocupavam a paisagem norte-americana.

Hoje são 31 mil lojas em 118 países, que atendem 48 milhões de clientes todos os dias. A rede chegou no Brasil em 1979 e hoje está entre as oito maiores e as cinco que mais crescem no mundo. São 1291 pontos de venda, incluindo restaurantes, quiosques e cafeterias, que atendem 1,6 milhão de clientes diariamente em 138 cidades brasileiras. No momento, a empresa afirma que não tem interesse em novos franqueados e está investindo na ampliação dos negócios de quem já faz parte do sistema. 

Investimento inicial: a partir de R$ 1,08 milhão*
Prazo para retorno do capital:
a empresa não divulga essa informação
* Dado da ABF

Priscila Zuini, de EXAME.com

Com foco na classe C, Big X Picanha cresce

Com foco na classe C, Big X Picanha cresce

Lanches grandes e parceria com a Wessel para atrair a classe C

A empresa surgiu em 2000 e queria atrair o público das classes A e B para suas lanchonetes. A fundadora, Rita Poli, percebeu a tempo que os grandes lanches feitos com carne de picanha atraiam muito mais a classe C, principalmente nas lojas de shoppings.

Com isso, o Big X Picanha se reposicionou no mercado a tempo de atender o público que hoje impulsiona o consumo no país e está muito mais exigente. A classe C já deixou de lado o preço na hora de comprar, preza também pela qualidade. Em 2010, a rede firmou uma parceria com a empresa de carnes Wessel, conceituada pela produção de carnes nobres.

A rede está começando uma expansão para o interior paulista e para fora do estado de São Paulo, e pretende fechar 2010 com 30 lojas, o dobro do que tem hoje.

Investimento inicial: R$ 300 mil

Prazo para retorno do capital: de 24 a 36 meses

Priscila Zuini, de EXAME.com

Grupo Bonaparte inaugura unidade nos Estados Unidos

A rede de franquias do Grupo Bonaparte chega aos Estados Unidos. Presente em 13 estados brasileiros, a companhia agora inaugura o primeiro restaurante do selo Bossa Grill em Wichita, no estado do Kansas. A inauguração é fruto de um investimento de cerca de US$ 500 mil. Nos próximos meses, outros US$ 500 mil originarão a segunda unidade do país, no lado oeste de Wichita. A expectativa é que cada unidade fature cerca de US$ 150 mil mensalmente.

Em cinco anos, o Grupo Bonaparte espera que o mercado internacional represente 50% do faturamento. Até o fim do segundo semestre, o Bossa Grill deverá representar 16% das vendas da rede. A escolha dos Estados Unidos como ponto inicial para a expansão foi baseada no potencial representado pelo segmento de fast casual, um serviço intermediário entre o a la carte e o fast food, em que o cliente solicita o pedido no caixa e recebe sua refeição à mesa.

Depois do Kansas, a marca deve chegar aos estados norte-americanos da Flórida e do Texas, além do Canadá. Na África, o grupo deve abrir nove franquias, já em processo de negociação, nas capitais e principais cidades de Angola, Moçambique e África do Sul, até 2012. Em 2009, o Grupo Bonaparte apresentou um faturamento 15% superior ao de 2008. Já no primeiro trimestre deste ano, o crescimento foi 8% maior do que no mesmo período anterior. No Brasil, a empresa de Recife detentora das marcas Monalisa, Donatário, Galileu e Bonaparte espera expandir para o interior do estado de Pernambuco e para o sudeste.