sábado, 18 de outubro de 2008

Banco do Brasil anuncia novidades no BB Franquias durante a Convenção

Antonio Sergio Rocha, gerente executivo do Banco do Brasil reafirmou o compromisso do banco com o franchising e anunciou novidades no programa BB Franquias.

Desde que foi lançado em 2005, o BB Franquias tem sido constantemente testado pelo mercado e aprimorado pelo Banco do Brasil. Três anos depois, o BB identificou um dos principais gargalos para o crescimento do programa: a capilaridade do banco e das redes de franquia. 'É muito difícil manter toda nossa rede informada para oferecer o crédito via BB Franquias e o mesmo acontecia do lado do franqueado, que ao solicitar crédito também não procurava pelo programa', explicou Antônio Sérgio Rocha , gerente executivo do Banco do Brasil.

Para aumentar a taxa de utilização do Programa, o Banco do Brasil decidiu centralizar em Brasília toda a análise do crédito para franquias. O executivo anunciou ainda que em janeiro entrará no ar um novo site para o setor chamado de BB Franquias Net.

Nesse novo formato, as agências serão responsáveis apenas pela liberação do dinheiro, propriamente dito. Toda a análise será feita de forma centralizada.

A expectativa do Banco do Brasil é de quase dobrar o volume de crédito oferecido atualmente através do programa. 'Hoje, dos cerca de R$ 500 milhões liberados para o sistema, apenas 18% acontece através do BB Franquia', explica Antônio Sérgio. Ainda segundo ele, com a criação desse novo fluxo de análise e liberação do crédito a expectativa é liberar mais de R$ 1 bilhão para as empresas do setor até 2010.

Emergentes já mandam na Economia Mundial

O economista Ricardo Amorim, provou para os empresários do franchising, por meio de números, gráficos e comparações que os países emergentes já mandam na Economia Mundial.

Durante sua palestra, afirmou que daqui a 20 anos o Brasil estará entre as 5 maiores economias do mundo. Sua avaliação está baseada na exportação de commodities, principalmente, de petróleo.

De volta ao Brasil depois de 8 anos em Nova York, o economista contou que a fuga de profissionais tem sido uma tendência nos Estados Unidos. 'Além do regresso de profissionais aos seus países de origem, os Estados Unidos assistem a queda no número de estrangeiros em suas universidades. Isso mostra que o país já não consegue atrair e reter os talentos que vinha fazendo nas últimas décadas', comentou.

Amorim anunciou em primeira mão aos congressistas da Convenção ABF do Franchising que em breve assumirá o cargo de CEO da Concórdia Asset, uma empresa do Grupo Sadia.

Sobre a crise americana e seus impactos no Brasil, Amorim foi categórico. Ë difícil prever quanto tempo será necessário para a economia mundial se refazer da crise financeira americana. No Brasil, segundo ele, o impacto será de desaceleração nos próximos dois anos, porém, com a manutenção do crescimento em aproximadamente 4%. 'Crescer na faixa dos 4 % por vários anos seguidos é muito bom para o Brasil', acrescentou.

O alerta que deixou para os empresários é que a mudança do eixo econômico mundial não é futuro mas sim presente. 'É preciso olhar o mundo como ele é e não mais sob a ótica que tínhamos até então. Em menos de 20 anos, a China e a Índia serão as economias mais fortes do planeta. Ë muito mais rápido do que se imagina e é preciso tomar atitudes e decisões agora.

Redação DFREIRE (05/10/2008)

Franquias no Ceará - Posicionamento Nacional

Segmentação por Estado

Localização das Sedes das Empresas Franqueadoras por Estado - 2007

Distribuição das Unidades Franqueadas por Estado - 2007

Densidades das Unidades Franqueadas por Estado 2007

Evolução do Setor 2001 - 2007

Evolução do Franchising Brasileiro de 2001 a 2007

Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising) 2008.

 Faturamento

Redes

Unidades

Encomenda expressa dobra franquia no País


Mesmo atuando em um mercado onde a estatal Correios mantém mais de 1,4 mil agências franqueadas, oferecendo serviços de encomendas expressas, as empresas privadas do segmento de entregas fracionadas encontram espaço para dobrar suas praças de atendimento, graças ao forte aquecimento econômico, aos reflexos da recente greve da estatal e à crise da VarigLog, que acabaram beneficiando os negócios.

É o caso da nacional JadLog, que vê não só as franquias dobrarem, mas calcula fechar 2008 com o triplo do volume de cargas em relação ao último ano, e da alemã DHL Express, que pode chegar à centésima loja em 2009.

Mais modesta em número de unidades, mas com previsão de multiplicar por dois os seus pontos de atendimento, a rede norte-americana PostNet vê novas oportunidades em mais regiões. Em reportagem recente ao DCI, a BSL Logística revelou ter planos de chegar a 500 unidades até 2012, ou seja, somadas, as quatro corporações vão totalizar mil unidades, cerca de 75% do que os Correios mantêm no Brasil hoje.

Para Juliana Vasconcelos, diretora de Marketing da DHL Express, o objetivo é abrir um canal de varejo eficiente. "Queremos criar uma maior acessibilidade aos serviços DHL. Temos atualmente 50 pontos-de-venda, mas vemos a possibilidade chegar a 100 até 2009", contou ao DCI.

Juliana explicou que nas lojas, os clientes estão divididos em 50% de pessoas físicas e 50% de empresas. Nos locais, a DHL oferece auxílio para as pequenas e médias empresas exportarem seus produtos.

Mesmo pertencendo ao Deutsche Post (o correio alemão), o carro-chefe da DHL no Brasil são as operações de importação e exportação, porém há um incremento no mercado doméstico. "Vemos o mercado interno crescer com os produtos de alto valor agregado", disse a diretora.

A DHL viu o volume de remessas expressas aumentar 25% em julho passado, em relação ao mês anterior, sendo que, no primeiro semestre de 2008, esse total avançou 15,7%, na comparação com 2007. A empresa deve somar 270 carros até o final do ano.
Triplo - Outra empresa que comemora o avanço do setor, ao passo que revê para cima seus indicadores econômicos é a JadLog, que esperava faturar R$ 55 milhões neste ano, mas já calcula ganhos na casa dos R$ 70 milhões ainda em 2008, com o dobro de franquias.

"A greve dos Correios e a crise da VarigLog também deram um empurrão nos negócios", analisou Ronan Hudson, diretor da Jad Log, empresa que pertence ao Grupo Jad, que inclui uma locadora e uma empresa de táxi aéreo.

Hudson explicou que o crescimento também se reflete na quantidade de franquias da empresa, que em 2006 eram 170 e que até o final de 2008, podem chegar a 350 - os executivos calculavam 300, anteriormente. Ele afirmou que a JadLog aposta em um modelo "que não cobra taxas de franquia, com o objetivo de ganhar dinheiro com o volume de cargas", o que, segundo o diretor, facilita a expansão da rede.

Numa franquia Jad, o investidor aplica entre R$ 15 mil e R$ 30 mil, fora o aporte em frota. Com isso ele tem direito não só à consultoria da empresa, mas a um suporte comercial para alavancar as operações. Cerca de 70% das unidades da entregadora expressa estão na Região Sudeste, sendo os outros 30% divididos entre franquias no Centro-oeste, Norte e Nordeste brasileiros. Atualmente, o grande impulso de franquias está em cidades de porte médio, a exemplo de Marabá, na Região Norte, Caruarú, em Pernambuco, além de Itumbiara e Rio Verde, ambas no Estado de Goiás.

A JadLog conta com uma frota de 25 aviões Cessna, divididos entre quatro regiões do País, para dar maior capilaridade à malha aérea da empresa. Em terra, a empresa tem mais de 1,5 mil veículos, entre 200 carretas, 800 furgões e 600 utilitários dos franqueados.
Visita - Na iminência de receber a visita dos diretores da rede mundial, a PostNet do Brasil tem uma notícia positiva a dar aos executivos: a de que poderá dobrar as atuais 22 lojas até 2010, com uma perspectiva de abrir uma loja por mês em média até lá.

De acordo com Jacques Kann, diretor da PostNet no País, apesar da economia aquecida, a intenção é manter essa velocidade de crescimento. "Não queremos acelerar demais porque temos de dar suporte às lojas já abertas", raciocinou.

As lojas PostNet trabalham no segmento de encomendas expressas em parceria com três líderes mundiais do setor: DHL Express, FedEx e UPS. Somente a primeira faz o envio de pacotes dentro do Brasil. Além do envio de remessas, as lojas mantêm 40 serviços de apoio aos escritórios, como, por exemplo, cópias e encadernações. Kann revelou que uma franquia da rede custa em média R$ 90 mil, não sendo necessária experiência anterior.
"Precisamos apenas que a pessoa seja empreendedora, uma vez que operamos em um segmento seguro, apenas de serviços, livres de investimentos em estoques, por exemplo", analisou o diretor. Ele isse que a estratégia de expansão no Brasil está nas cidades de acima de 150 mil habitantes; abaixo disso, a rede tem de avaliar mais a fundo a demanda.

O executivo acrescentou que, na área de encomendas, realmente as importações e exportações são mais fortes, pela capilaridade mundial das empresas que representa, mas no mercado doméstico, dominado pelos Correios, ainda há espaço para o envio de produtos frágeis, que exigem um manuseio mais cuidadoso, especialidade da DHL.

A PostNet está presente na capital paulista, além de cidades de porte médio e que demonstram forte potencial, como Campinas, Jundiaí e Santo André. Em outros estados, a rede está Belo Horizonte, Vitória, Salvador, Recife, Anápolis e Manaus. Como alvo, a empresa está de olho no Rio de Janeiro, na Região Sul e em cidades de porte médio paulistas. No mundo, há ao todo mil lojas PostNet.

Na liderança do mercado, os Correios mantêm mais de 1,4 mil agências no País, tendo emitido, no primeiro semestre de 2008, mais de 76 milhões encomendas.

Por DCI - SP

A crise afetará as receitas com esporte nos EUA?

Por Amir Somoggi

O renomado jornal The Sports Business Journal, principal publicação de sports business dos EUA acaba de publicar uma reportagem abordando como a atual crise financeira pode afetar os negócios das equipes profissionais dos EUA e a conclusão não é muito animadora.

Segundo a reportagem as franquias podem passar por grandes dificuldades, desde a renovação de suas cotas de patrocínio, venda de camarotes corporativos, financiamento das obras para conclusão de seus novos estádios e também para manterem o atual gasto dos torcedores com ingressos, produtos licenciados e catering nos jogos.

Muitos setores que serão diretamente afetados pela crise investem pesados recursos no esporte americano como bancos e seguradoras e além desses setores um outro que tem se mostrado bastante debilitado pela economia dos EUA é o automobilístico. Dois exemplos citados na matéria comprovam que grandes patrocinadiores do segmento estão revendo seus investimentos, o fim do acordo entre a equipe da NHL Florida Panthers e seu patrocinador Chrysler, depois de 13 anos de relacionamento e também o caso da franquia San Jose Sharks que também perdeu um importante parceiro do mesmo setor, a Dodge.

No setor financeiro dos EUA há grandes patrocinadores com acordos em vigência com importantes franquias e Ligas e teremos que aguardar o desenrolar da crise para verificar se sofrerão alterações. Dois bons exemplos são os dois maiores acordos de naming rights firmados no mundo, o do banco Barclays assinado em 2007 com a franquia da NBA New Jersey Nets e o acorodo de 2006 entre o Citigroup e a franquia da MLB New York Mets, que juntos representam um montante de investimento de US$ 800 milhões para os próximos 20 anos.

Um dado alarmante para o mercado americano foi a pesquisa realizada pela empresa Turnkey Sports & Entertainment em agosto de 2008 com uma amostra significativa da população dos EUA , a respeito das perspectivas de gastos com esporte e entretenimento nos próximos 6 meses pelos americanos. Vale destacar que a pesquisa foi realizada um mês antes da eclosão da crise na mídia.

Qual a sua opinião sobre os custos de assistir eventos nos estádios/arenas dos EUA?

Qual a sua expectativa para comprar ingressos para jogos nos próximos 6 meses?

Qual a sua expectativa de gasto com entretenimento (esportes, concertos, cinema, jantares, etc) para os próximos 6 meses?

Os dados comprovam que o consumidor norte-americano está apreensivo com o futuro da economia e possivelmente deve gastar menos em 2008 do que no ano passado, o que pode afetar diretamente os negócios das franquias e de seus patrocinadores.

Muitas franquias já começaram a criar alternativas criativas para motivar comercialmente seus clientes, como ofertas de serviços agregados a venda de ingressos. Um bom exemplo é a Nascar que oferecerá um ingresso para 4 pessoas por US$ 159, que inclui além do acesso à prova, 4 hot-dogs, 4 copos de Coca-Cola e cupons promocionais.

Com a crise em curso o mercado que mais recursos gera com esporte no mundo talvez ensine para todos nós como ganhar dinheiro em um momento de tanta dificuldade, ou talvez vejamos as receitas das Ligas recuarem pela primeira vez em muitos anos.