quinta-feira, 7 de julho de 2011

Rihomo amplia sua rede de franquias

Em 2011, a Industria de cuecas Rihomo estará ampliando de 10 para 15 unidades franqueadas.

A empresa RIHOMO®, está há 11 anos no segmento de moda íntima masculina. Em maio de 2000, o proprietário adquiriu uma pequena fábrica no Bairro Quintino Cunha em Fortaleza. As novas instalações facilitaram o aumento da quantidade de peças produzidas e a possibilidade de diversificar as variedades de modelos.

No ano de 2004, foi inaugurada a primeira filial localizada no Bairro Jockey Clube, em Fortaleza. No mesmo ano a empresa identificou a necessidade de criar uma marca feminina, nascia então Dina Lingerie. De 2004 em diante, a empresa procurou acompanhar as constantes reformulações das tendências de mercado.

Foram feitos investimentos em maquinários modernos e no aumento do número de funcionários. Em setembro de 2008, a sede da empresa passou a localizar-se no endereço atual, no Conjunto Industrial do Município Maracanaú-Ce, com 34.000 m² de área total, fabricando hoje mais de 700 mil peças/mês e gerando mais de 500 empregos diretos.

O crescimento constante das vendas e da fabricação do produto impulsionou, até os dias de hoje, a inauguração de mais cinco franquias.

Hoje a RIHOMO® atende seus clientes com competência, rapidez e qualidade. Contando com um processo de logística funcional e um excelente controle de qualidade.

Contato: franquia@rihomo.com.br

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Raio X do franchising no Brasil

Em entrevista ao Mundo do Marketing, Ricardo Camargo, Diretor Executivo da ABF, fala sobre resultados e tendências do setor

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 16/06/2011
sylvia@mundodomarketing.com.br

 Com um faturamento de R$ 77 bilhões em 2010, as franquias brasileiras têm motivos para comemorar. Os números representam uma expansão de 20,4%, se comparado a 2009, e a expectativa é que o setor continue crescendo a dois dígitos nos próximos cinco anos. Hoje, as 1.865 redes de franchising operam 87 mil pontos de venda no país. Para 2011, a previsão é de aumento contínuo, com mais nove mil lojas e um crescimento de 8% no número de redes, além de um faturamento 15% maior.

Entre os setores com melhor desempenho estão alimentação, acessórios pessoais e calçados, vestuário e beleza. Áreas de prestação de serviço, no entanto, como atendimento, reparos domésticos, acompanhamento de idosos, jardinagem, consertos de computador e representações comerciais também apresentam oportunidades para aqueles que desejam investir. Na medida em que o poder de consumo do brasileiro aumenta, novos mercados podem ser explorados por quem quer empreender.

Em entrevista ao Mundo do Marketing, Ricardo Camargo, Diretor Executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), traça um raio X do setor. Quem são os novos franqueados, como aproveitar as oportunidades do e-commerce e quais são as tendências para os próximos anos são alguns dos assuntos abordados. A seguir, a conversa na íntegra.

Mundo do Marketing: De uma forma geral, como está o setor de franquias no Brasil?
Ricardo Camargo: No Brasil, o sistema de franchising faturou R$ 77 bilhões em 2010, um avanço de 20,4% em cima do ano anterior, fechou com 1.865 redes, um aumento de quase 13% e chegou a 87 mil pontos de venda, crescendo 8%. Acumulamos no ano passado um total de empregos diretos de 777 mil. Para 2011, projetamos 62 mil novos empregos, de oito a nove mil novos pontos de venda, 8% em crescimento de redes e 15% no faturamento. O Brasil é o quarto país do mundo em termos de marcas e o sexto em termos de unidades.

Mundo do Marketing: Que mercados apresentam boas oportunidades para a expansão das redes?
Ricardo Camargo: Todos os mercados têm suas oportunidades. Os grandes centros já têm muitas franquias, shoppings. Vemos um crescimento acentuado em periferias das cidades. Há muitos supermercados, hipermercados e galeriais comerciais que também estão disponibilizando pontos e propiciam um crescimento dentro destas grandes metrópoles. Mas a grande oportunidade está no Nordeste, que teve um aumento de renda e deve ter crescido em torno de 23%.

O franchising também se interioriza e vai em direção à região Norte, principalmente no estado do Pará, em cidades como Parauapebas, Marabá e a capital Belém. Manaus continua em uma fase de crescimento forte na região Norte e há ainda estados como Mato Grosso do Sul, Matogrosso, Palmas e Goiás, que em função dos bons resultados agropecuários estão começando a ver crescer fortemente as suas cidades.

Mundo do Marketing: Que setores crescem mais e são oportunidades para franquias?
Ricardo Camargo: São inúmeros. Prestação de serviço teve um crescimento acentuado, através das microfranquias, que são franquias com investimento total de até R$ 50 mil. Há um aumento na área de atendimento, como reparos domésticos, acompanhamento de idosos, jardinagem, consertos de computador e representações comerciais. Este é um segmento que cresce bastante. Mas os que mais cresceram no ano passado foram alimentação (40%), seguido por acessórios pessoais e calçados (37,9%), vestuário (37%), beleza e saúde (20%), turismo e informática (ambos em 17%).

Mundo do Marketing: As oportunidades acompanham também as taxas de crescimento? Onde cresce mais é onde há mais oportunidades?
Ricardo Camargo: Depende um pouco dos resultados macroeconômicos. Áreas como alimentação e vestuário cresceram principalmente em função do aumento de renda no ano passado. Mas existem outros mercados que crescem em função do poder econômico. Turismo tem crescido interna e externamente. Apenas em 2010, as empresas aéreas tiveram um crescimento no faturamento na ordem de 20%, um número bastante significativo. O Brasil é hoje um dos 10 países que mais exporta turistas, embora internamente não aproveite tanto.

Na área de informática o Brasil é um dos grandes players mundiais, assim como em telefonia celular. Em celulares é o quarto país do mundo e em informático é o quinto. Esses setores, por uma razão de mercado, são os que mais têm crescido. Mas isso não impede que existam oportunidades em outros setores, como educação, por exemplo. Com os próximos eventos internacionais que o país sediará há uma procura forte, principalmente nas escolas de idioma como inglês, e nos setores profissionalizantes.

Mundo do Marketing: Quais são as maiores dificuldades que as redes enfrentam hoje para se expandir?
Ricardo Camargo: A primeira delas é o número de pontos. Tivemos uma valorização imobiliária excessiva no ano passado, na ordem de 25%, e isso tem inibido um pouco os negócios, porque compromete a taxa de retorno em função dos altos aluguéis, ou das altas luvas. Os pontos comerciais estão muito caros, o que impede de certa forma a abertura de novas lojas. Tanto é que só crescemos 8% no ano passado, quando deveríamos ter crescido no mínimo 10%. Esse é o principal fator hoje de estrangulamento.

Na área de crédito temos abundância, porque o mercado de franquias é muito mais seguro. Hoje vários bancos têm linhas de crédito especiais para franquias. Mas há problemas característicos da nossa economia. A carga tributária brasileira é a mais alta do mundo, além da condição dos aeroportos e das estradas. São operações muito deficientes, que oneram o custo do produto final.

Mundo do Marketing: O perfil do franqueado mudou nos últimos anos. Quem são esses novos empreendedores?
Ricardo Camargo: Tivemos a soma de pessoas mais jovens entrando no mercado, algumas oriundas de universidades. Nosso sistema educacional ainda é bastante deficiente, então há sobras em alguns setores, como Direito e Administração. Às vezes, as pessoas não encontram oportunidades de trabalho no mercado e acabam querendo montar seu próprio negócio. De maneira geral, os homens mais jovens têm entrado, mas as mulheres também têm aumentado o seu grau de participação. Acreditamos que 35% dos negócios aqui no Brasil estejam nas mãos de mulheres. A faixa etária também mudou. Normalmente ficava entre 40 e 55 anos e passou para 25 a 50 anos.

Mundo do Marketing: Vemos muitas redes novas que ainda não têm um grande trabalho de Marketing. O que deve ser feito para desenvolver uma boa marca de franquia?
Ricardo Camargo: O segredo do negócio de franquias é justamente a marca. Temos hoje Wizard, O Boticário, Habib's, McDonald’s, Giraffas, Bob’s. Companhias que têm feito um Marketing muito mais ativo, até porque crescem cada vez mais.

As empresas menores, antes de iniciar uma alavancagem na área de Marketing, precisam estar com a operação bem definida para que haja uma coesão e, a partir daí, comecem a trabalhar o Marketing de forma mais ativa. Marcas menores naturalmente não têm tanto recurso para fazer frente, porque são poucas unidades, então precisam em primeiro lugar tentar crescer a sua base, para que quando utilizem a verba de Marketing em maior escala e consigam penetrar no mercado.

Mundo do Marketing: A internet é uma realidade no varejo, mas as redes acabam ficando de fora pela sua natureza de negócio. Elas realmente não podem vender online? Como aproveitar este mercado?
Ricardo Camargo: Muitas redes já têm optado por ter vendas online. Essa é uma realidade que não tem mais volta. De alguma forma, as empresas em algum momento terão que se plugar. Percebemos que deve haver uma concordância entre os pontos de venda. A loja física continua sendo o foco principal, mas o site tem que estar de acordo com a loja. Ter preços diferentes pode trazer problemas, por exemplo. É necessário um trabalho conjunto entre franqueador e franqueados para chegar a um acordo de como serão consideradas essas vendas para começar a crescer neste segmento.

Mundo do Marketing: Qual é a projeção do setor para os próximos anos? Quais são as principais tendências?
Ricardo Camargo: Devemos continuar crescendo a dois dígitos nos próximos cinco anos. Temos muito espaço para expandir. A Austrália, por exemplo, tem 22 milhões de habitantes, mil redes de franquias e 14% do PIB é gerado pelas franquias. Nos Estados Unidos, este número é de 20%. No Brasil, o nível de participação é de 2,1%, apesar de já sermos o quarto mercado do mundo em marcas e o sexto em unidades.

Isso nos dá uma dimensão de crescimento muito forte na área de franquias. Temos condições de atingir nos próximos três anos mais de 250 mil pontos de venda, então continuaremos a crescer numa linha bastante forte. O PIB do franchising tem sido mais ou menos 2,5 a três vezes o PIB normal do país. Dizem que o PIB do país, em média, crescerá 4,5%, 5% nos próximos anos. A tendência é o que franchising continue crescendo na faixa de 12%, 15%.

sábado, 11 de junho de 2011

A euforia das franquias

Com um faturamento de R$ 75,9 bilhões em 2010, o setor de franquias brasileiro já é o quarto do mundo em número de marcas e o sexto em unidades. Caso fosse consolidado numa única empresa, só seria superado pela Petrobras e pela Vale

Por Rogério Godinho - Isto É Dinheiro.

Vídeo: franquias atraem novos setores da economia, mas é preciso coragem para desbravar mercados pouco explorados, veja no link: http://terratv.terra.com.br/videos/Noticias/IstoE-Dinheiro/4785-368077/A-euforia-das-franquias.htm

As formigas são insetos que trabalham incansavelmente para armazenar comida. Fazem essa tarefa de forma organizada, onde cada uma delas exerce uma função claramente definida. Sozinhas, elas não têm força. Juntas, formam uma das mais complexas sociedades do reino animal. Essa pode ser uma descrição possível do setor de franquias brasileiro.  No ano passado, o número de redes em operação no País avançou 12,9%, para 1,8 mil marcas.

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A quantidade de lojas (próprias ou franqueadas) atingiu 86,3 mil unidades, um crescimento de 8% sobre o ano anterior. Se fossem contadas isoladamente, cada franquia seria como uma formiga longe do formigueiro. Mas graças ao trabalho incessante de 777 mil pessoas que trabalham na área, o setor faturou R$ 75,9 bilhões em 2010, alta de 20,4%, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Caso fosse consolidado numa única empresa, seus resultados só seriam inferiores aos registrados nos balanços da Petrobras e da Vale. Mais: a ABF estima que as franquias devem expandir-se, em 2011, num ritmo superior em mais de três vezes ao do PIB brasileiro, que pelas estimativas do governo se elevará em pelo menos 4,5%. “Já somos o quarto país do mundo em número de marcas e o sexto no total de unidades”, diz Ricardo Camargo, diretor-executivo da associação, que organiza a ABF 2011 nesta semana.

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Ricardo Camargo, da ABF: setor de franquias no Brasil cresce em um ritmo mais de três vezes maior do que o PIB

Para Camargo, não há no horizonte nenhum sinal de que o setor de franquias brasileiro possa se desacelerar. Ao contrário. “Tivemos um primeiro trimestre de 2011 bastante forte”, afirma Camargo. Os investimentos estão acontecendo em todas as áreas. O grupo Ipiranga, por exemplo, abriu 52 lojas das marcas Jet Oil, Jet Oil Motos e AM/PM, nos três primeiros meses deste ano. A tradicional fabricante de roupas íntimas Hope vai dobrar o número de franquias em 2011.

No ano passado, a empresa paulista tinha 55 lojas nesse sistema. O objetivo é acrescentar 60 novos franqueados em 2011. Apesar de ainda estar concentrado nas áreas de alimentação e de vestuário, cada vez mais o setor de franquias brasileiro se diversifica. “Atualmente, você encontra franquias em virtualmente qualquer segmento”, diz André Fiedheim, sócio-diretor da Francap,  consultoria paulista especializada em franchising. Há desde clínicas odontológicas e de fisioterapia até academias especializadas para quem tem problemas de coluna, passando por lojas de piscinas, como a Igui, que de 17 unidades, em 2009,  fechou 2010 com 351.

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A grande tendência, no entanto, são as microfranquias. Esse conceito ganhou força nos últimos três anos. Trata-se de franquias em que o investimento inicial do empreendedor é muito mais baixo, quando comparado com as franquias tradicionais. Em geral, os gastos para começar um empreendimento não ultrapassam a R$ 50 mil. Nesse caso, as áreas de atuação vão desde chaveiros até serviços domésticos em geral, a exemplo do Dr. Resolve, que atua no setor de reformas e reparos. No ano passado, esse modelo de franquias cresceu 25%, segundo dados da ABF.

Outra novidade é a interiorização das lojas franqueadas,  em razão da abertura de shoppings centers em médias e pequenas cidades brasileiras. Isso tudo não significa que as áreas pioneiras ficaram para trás. Ao contrário, as tradicionais franquias de alimentação são justamente as que mais ganham musculatura. Em 2010, o volume de negócios das redes de alimentação, que contam com 12 mil lojas em operação, atingiu R$ 15,2 bilhões, 39,9% a mais do que o ano anterior, e o equivalente a cerca de 20% do movimento de todo o setor de franquias. Outro destaque foi o setor de acessórios pessoais e calçados. Com 4,2 mil pontos de vendas franqueados, o faturamento cresceu 29,9%, o segundo melhor desempenho de 2010. Em seguida, ficou o setor de vestuário, com expansão de 29%.

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Setor de franquias espera faturar R$ 87,2 bilhões em 2011

plan2 De janeiro a maio, o país ganhou pelo menos 60 novas redes, e outras 90 estão a caminho

Agência Sebrae de Notícias

Impulsionado pelo crescimento do poder de compra das classes C e D, o setor de franquias espera faturar R$ 87,2 bilhões em 2011, alta de 15% em relação a 2010. Só nos primeiros cinco meses do ano, o país ganhou pelo menos 60 novas redes, e a expectativa da Associação Brasileira de Franquias (ABF) é de que outras 90 sejam abertas até o fim do ano.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira (8) na abertura da ABF Franchising Expo, a maior feira de franquias da América Latina, que acontece até sábado (11), no Expo Center Norte, em São Paulo.

Segundo a ABF, o brasileiro que quiser aproveitar as oportunidades que serão criadas pela Copa do Mundo, Olimpíadas e, principalmente, pelo Pré-Sal, deverá ficar atento a algumas tendências de negócios quando o assunto é franquia.

Empresas ligadas à educação, como escolas de inglês e cursos profissionalizantes, turismo (agências de viagens, pousadas, pequenos hotéis), logística e distribuição (companhias aéreas), alimentação, beleza, saúde e vestuário deverão ter grande procura nos próximos quatro anos. “Muita gente acha que o setor de alimentação está saturado, mas no ano passado foram abertas 100 novas redes de franquias. As pessoas continuarão cada vez mais se alimentando fora de casa”, disse o presidente da ABF, Ricardo Camargo.

Nordeste
Além destes setores, a entidade continua apostando na região Nordeste como grande consumidor de franquias no país, principalmente com a construção de novos shoppings centeres na região. “Além de consumir as franquias, o Nordeste está exportando também suas redes para o Sul e Sudeste”, diz Camargo.

O faturamento total das franquias alcançou em 2010 a marca de R$ 75,9 bilhões. O número de redes em operação no país cresceu 12,9% em 2010 e o número de unidades chegou a 86.365, que significa um incremento de 8% em relação ao ano anterior.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Redes de franquias investem em cidades do interior

Atraídas por benefícios como aluguéis baratos e pouca concorrência, empresas de médio porte avançam em novos mercados

Bruna Bessi, iG São Paulo

Escapar da competitividade nas grandes metrópoles e da saturação do mercado é uma das vantagens que têm levado redes de franquias tradicionalmente localizadas em capitais a buscar alternativas no interior do País. É o caso da franquia especializada no ramo odontológico Sorridents, que vem apostando no potencial das cidades interioranas.

A rede conta hoje com 164 franqueados e 14 unidades no interior, em cidades como São José do Rio Preto (SP), mas pretende aumentar a participação desses mercados na expansão do grupo. “É um modelo interessante porque os franqueados pagam aluguel mais baixo e conseguem diminuir seu custo operacional, o que gera uma lucratividade maior”, diz Alexandre Sita, diretor de negócios da empresa.

Em 2010, as franquias de regiões distantes dos grandes centros foram responsáveis por 10% do faturamento da Sorridents, que chegou a R$ 120 milhões. A opção da empresa em apostar neste modelo vem se tornando a preferência de muitos empresários, que são atraídos por benefícios como aluguéis imobiliários mais baratos e a possibilidade de ter funcionários morando nas proximidades. “Trabalhar perto da empresa diminui custos e aumenta a qualidade de vida, o que é bom tanto para os funcionários quanto para os empreendedores”, afirma Viviane Gonzalez, diretora da consultoria Business Partners Consulting.

Rogério Gama, diretor da MegaMatte, acredita no potencial das cidades mais afastadas

As oportunidades do comércio interiorano também impulsionaram a expansão da MegaMatte. Voltada ao mercado fast-food, a empresa investiu no sistema de franchising e montou um plano para regiões afastadas. Com 81 franqueados e sete unidades localizadas em cidades como Juiz de Fora (Minas Gerais) e Cabo Frio (Rio de Janeiro), a empresa registrou faturamento em 2010 de R$ 50 milhões. A expectativa é de que a rede alcance a marca de 100 franquias este ano, incluindo novas unidades no interior. “Nosso cliente do interior tem um poder de compra maior e participa de um mercado diferenciado, já que o modelo fast-food ainda não faz parte de sua cultura. Mas, se por um lado isso nos favorece, por outro, exige um tempo maior para maturação do negócio”, diz Rogério Gama,

Tempo de maturação

Apesar do modelo atrativo e dos resultados favoráveis, a expansão pelo interior é um processo que exige tempo e um fôlego maior para manter os investimentos enquanto o negócio se consolida na região. “O investimento pode representar um perigo caso seja feito sem estrutura e planejamento. É preciso ter cuidado na escolha da região, identificar se existe oferta de mão de obra e se há uma forte presença de clientes em potencial”, diz Viviane.

Para Alexandre Sita ainda é preciso conquistar a clientela de cidades do interior

A dificuldade para captar novos clientes é um dos problemas identificados pelo diretor da Sorridents, que ressalta a necessidade de conquistar a “simpatia” dos que ainda estão pouco acostumados com a imagem da empresa.

“A população interiorana às vezes rejeita profissionais e marcas que vêm de fora. Por isso, temos muito trabalho para conquistá-los. É um esforço que demanda tempo e competência”, afirma.

Outro aspecto que pode complicar a adaptação de uma média empresa no interior é a falta de mão de obra qualificada. Esse problema foi encontrado pela rede de Cursos Maxx, voltada ao ensino preparatório de concursos públicos, que começou este ano a expandir seu mercado para Teresópolis – interior do Rio de Janeiro.

“Somos obrigados a trazer os professores da capital para lecionar nesta unidade. Os gastos com hospedagem e transporte chegam a aumentar em até 30% o valor da hora aula”, afirma Marcelo Portella, diretor geral do curso. “Para diminuir o problema, estamos capacitando os profissionais de Teresópolis, mas isso ainda demorará alguns meses.”

Fotos: Alexandre Carvalho / Fotoarena

domingo, 5 de junho de 2011

O blog Franchising Ceará está com novo visual

FRANCHISING CEARÁ web O novo visual do blog da franquia cearense vem representar muito bem o Estado do Ceará, terra de muito sol e muita luz. A fonte (tipo de escrita) da logo vem retratar a simplicidade do seu povo, que é acolhedor, trabalhador e tem o humor como filosofia de vida.

Gualber Calado - gualber@globo.com
Administrador do blog

Itaú aposta no mercado de franquias e realiza seminário sobre setor

De olho na expansão das redes de franquias, que somente em 2010 somaram faturamento de R$ 75 bilhões em todo o País, o Itaú intensifica a sua estratégia de aproximação com o setor. A Área Empresas do banco mantém equipe focada em desenvolver soluções financeiras específicas para esse tipo de negócio e está empenhada em oferecer ao mercado de franquias, que no ano passado cresceu 20,4% segundo dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), ferramentas de gestão que fomentem o seu crescimento sustentável e facilitem a troca de informações entre franqueado e franqueador.

Dentre os serviços oferecidos pelo banco vale destacar o "Compror Franquias". A ferramenta de gestão foi desenvolvida especialmente para empresas que concentram suas compras de mercadoria no franqueador. A ferramenta, que oferece mais flexibilidade e agilidade no pagamento das mercadorias, também possibilita o gerenciamento do crédito e do estoque pela internet, proporcionando mais segurança, agilidade e transparência no relacionamento entre franqueados e franqueadores.

A instituição financeira também analisa, de forma diferenciada, os critérios para a concessão de crédito para franquias recém constituídas. Para facilitar o acesso a linhas de financiamento para os empreendedores de primeira viagem, por exemplo, o Itaú leva em conta o conhecimento sobre o franqueador e avalia o comportamento da rede. Essa análise diferenciada possibilita mais rapidez e taxas competitivas, já que o bom desempenho do franqueador é considerado como um dos indicadores da saúde financeira deste novo empreendimento.

“Para se ter uma idéia, uma pesquisa do Sebrae mostra que negócios abertos no sistema de franchising apresentam taxa de mortalidade de 5%. Taxa muito inferior aos 80% referentes a pequenos negócios que fecham nos primeiros cinco anos de vida. Não podemos deixar de levar esses dados em consideração no momento de conceder crédito”, afirma Carlos Eduardo Maccariello, diretor de Produtos Pessoa Jurídica do Itaú Unibanco

O apoio à cadeia vai além do desenvolvimento de produtos e da concessão de crédito. “O Itaú acredita que o sucesso de um negócio está atrelado à informação e entende que um banco precisa estar cada vez mais próximo do cliente, oferecendo conteúdo relevante e diferenciado para a gestão dos seus negócios”, completa Maccariello. Para reforçar essa estratégia, o banco realizou, na última quinta-feira (26), o Seminário Itaú de Franquias

Para explorar o assunto, a instituição financeira convidou Cristina Franco, vice-presidente da Associação Brasileira de Franchising; Osvaldo Moscon, diretor de Desenvolvimento de Canais de Vendas e Franchising de O Boticário; e Denis Santini - professor da ESPM, da FIA/Provar e sócio-diretor da MD Comunicação, primeira agência especializada em franquias e redes.

Cristina Franco, vice-presidente da ABF, iniciou o ciclo de palestras e apresentou números que comprovam o expressivo crescimento do setor de franquias. Segundo dados da associação, o setor registrou na última década (2001 a 2010) crescimento de mais de 300%. Cristina também chamou a atenção para a importância do franchising na geração de empregos. “Hoje, o franchising é um importante modelo social, já que o jovem encontra nesse nicho a oportunidade para o primeiro emprego”, ressaltou ela. Os números corroboram a afirmação já que o setor gerou mais de 770 mil empregos diretos somente no ano passado.

Outro dado que chama a atenção é a expansão das redes em funcionamento no País. Na comparação de 2010 com 2009, o número de redes aumentou 12% e triplicou se consideramos a última década. As redes de franquias do segmento alimentício foram as que apresentaram maior crescimento no período, registrando 39,9% de alta no faturamento na comparação 2009/2010. Para concluir a apresentação, Cristina lembrou ainda que o setor ficará ainda mais aquecido por conta dos eventos esportivos dos próximos anos e que este será um ótimo momento para quem quer investir no segmento.

O diretor de O Boticário, Osvaldo Moscon, explorou as estratégias da companhia para se consolidar como uma das maiores redes de franquias do Brasil. Osvaldo defende que os franqueados devem ser convidados a participar das ações estratégicas da empresa e que é preciso desenvolver as ações em conjunto com toda a rede. Osvaldo ressalta ainda que uma rede de franquias bem sucedida é construída com muito treinamento, orientação e suporte para a expansão do negócio.  O Boticário treina, em média, 60 mil pessoas por ano.

“Para garantir bons resultados e a qualidade da nossa entrega, precisamos formar multiplicadores, pessoas que transmitam, mesmo à distância, os nossos conceitos e valores”, afirma. “Temos como objetivos engajar o empreendedor na missão da marca, além de incentivar o franqueado com estrutura e capacitação para o desenvolvimento sustentável do negócio. Os consideramos como sócios e acreditamos que pessoas comprometidas dão resultado. Não é à toa que os nossos franqueados têm, em média, 19 anos de casa”, concluiu Osvaldo.

Para finalizar a programação, Denis Santini, professor da ESPM, da FIA/Provar e sócio-diretor da MD Comunicação, falou da importância do marketing para as redes de franquias e explorou os desafios e especificidades da relação entre franqueados e franqueadores. “A relação entre as duas pontas deve ser de soma. Tanto franqueado como franqueador precisam entender que têm os mesmos interesses e objetivos e que, para alcançá-los, devem trabalhar em sintonia, gerando vantagens competitivas para ambos”, explica Denis.

“O dia a dia da relação entre franqueados e franqueadores é desgastante e, assim como em um casamento, é preciso ter uma série de práticas diárias para manter uma troca eficiente e produtiva”, descontraiu o professor. Denis ressaltou ainda que o franchising é uma oportunidade para quem quer ser um empreendedor, pois, segundo ele, para abrir uma franquia, em muitos casos, não é necessário ser um especialista no segmento que em vai atuar

terça-feira, 31 de maio de 2011

Em Fortaleza, você tem disponível uma consultoria especializada em formatação de franchising, entre em contato agora mesmo.
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segunda-feira, 30 de maio de 2011

"Franquear" é espalhar sementes (Gualber Calado)

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Copa movimenta franquias no Brasil e no cenário exterior

Fonte: Por Gleyma Lima Agências

São Paulo - A realização de eventos esportivos como Copa do Mundo e Olimpíadas cria uma oportunidade para o setor de franquias. Hoje, as marcas atuantes no segmento se movimentam para conseguir espaço tanto no mercado interno como no externo. Marcas de franquias alimentícias, como Giraffas e Bonaparte, migram para os Estados Unidos para vender comida brasileira; paralelamente, outros países chegam aqui para sondar o setor.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Camargo, esta tendência já era esperada, tanto que a feira do setor que acontece este ano deve movimentar cerca de R$ 500 milhões em negócios - o dobro do ano passado.

"Este será o momento que a pessoas terão para se conhecer e trocar informações. Devido aos dois grandes eventos mundiais de que o Brasil será sede, muitas pessoas estão interessadas em abocanhar uma parte desses lucros", explica o porta-voz.

O evento já conta com a confirmação de 13 delegações de entidades e empresários estrangeiros vindos de países como Uruguai, Rússia, Índia, China (Macau), México, Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Portugal, Espanha, Grécia, África do Sul e Austrália. O interesse deles é expandir seus negócios por aqui e também levar as redes brasileiras para o mercado internacional. Atualmente, existem 68 redes brasileiras em atuação em 49 países.

Além disso, hoje o Brasil tem sua presença consolidada em países como Portugal, Estados Unidos e Angola por meio de franquias do setor de beleza e entretenimento, com 24%, e alimentação, com 19%, segundo dados da ABF.

Na América
O primeiro Giraffas de Miami será aberto no dia 25 de junho em uma área residencial da cidade, próxima ao Aventura Mall. Três outros pontos já estão em fase de finalização de contrato e o objetivo é chegar a cinco unidades até o fim de 2012.

A rede, que incluiu em seu cardápio o trio arroz, feijão e bife ainda em 1989, será a primeira cadeia brasileira a se aventurar no gigantesco mercado americano de fast-food.

Antes dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, a rede brasileira de fast-food de comida árabe Habib's até ensaiou abrir lojas nos EUA, mas desistiu.

As churrascarias brasileiras, como a Fogo de Chão, já fazem sucesso no mercado americano, mas estão posicionadas em um segmento mais nobre, de renda mais elevada, que não compete diretamente com as grandes cadeias de fast-food, como McDonald's e Burger King.

No Brasil, o Giraffas ocupa a quarta posição no ranking das maiores redes de restaurante, com um faturamento de R$ 520 milhões e 340 unidades em 2010.

Apelidada de "capital da América Latina", Miami possui um grande número de latinos, sobretudo de Cuba, pela proximidade com a ilha comunista, e do México. E é justamente esse público, cujos hábitos de consumo assemelham-se aos dos brasileiros, que o Giraffas prevê atrair com o seu modelo de negócio.O tíquete médio do Giraffas, ou valor médio gasto por refeição, deve se situar em torno de US$ 15 em Miami. No Brasil, esse valor está por volta de R$ 17. Mas, nas redes de restaurantes com serviço completo, o tíquete gira em torno de US$ 30 no mercado americano.

Quem também vai chegar este ano nos Estados Unidos será a marca e comida nordestina Bonaparte. Uma das redes de franquias que mais crescem no segmento de alimentação fora de casa no País, o Grupo Bonaparte está presente em 15 estados brasileiros e detém quatro marcas de restaurantes: Bonaparte, Donatário, Galileu e Monalisa. A primeira franquia do Grupo Bonaparte na Bahia foi aberta em 2002, no Shopping Iguatemi, em Salvador.

Atualmente, existem outras 11 unidades no estado, presentes nos principais shoppings. Entre elas, oito são do restaurante Bonaparte, duas do Donatário, duas do Monalisa e uma do Galileu. As unidades estão nos municípios de Salvador, Itabuna, Vitória da Conquista e Feira de Santana.

domingo, 29 de maio de 2011

Um novo momento para o franchising brasileiro

O Segmento de franquias, que segundo a Associação Brasileira de Franchising registrou um crescimento recorde de 20,4% no ano de 2010 vive um momento especial com diversas aquisições, surgimento de novas redes e intensa profissionalização. É neste cenário que surge o primeiro ERP (sistema de gestão integrada) voltado exclusivamente para o mercado de franquias.

Lançado pela empresa de consultoria Universo Varejo, o sistema reúne diversas ferramentas inéditas no Brasil, como análise integrada de indicadores de desempenho da rede, aplicação de check lists de consultores de campo, controle da expansão, avaliação de franqueados, controle de royalties, comunicação na rede e ainda uma plataforma de ensino a distância (EAD).

Segundo Daniel Zanco, sócio diretor da Universo Varejo, que foi executivo de empresas franqueadoras como Hering, Arezzo e Portobello Shop, a utilização do sistema traz inúmeras vantagens como aumento na capacidade de gestão da franqueadora, maior controle das ações dos franqueados, melhoria nos padrões de desempenho, agilidade na tomada de decisão, redução de custos com treinamentos e aumento da rentabilidade da franqueadora e das unidades franqueadas, tudo isso sem a necessidade de alterações no atual sistema de ponto de venda.

A plataforma, é resultado de dois anos de desenvolvimento que teve como referência o dia a dia de 25 empresas franqueadoras, dos mais diferentes segmentos e funciona baseada na internet, sendo acessível também por dispositivos móveis que rodem os sistemas operacionais Android (Google) e iOs (iPhone e iPad). Estudos internos apontam retorno do investimento em seis meses para a franqueadora e três meses para as unidades franqueadas, que arcam com a manutenção mensal da plataforma. A meta para o ano de lançamento é atingir 100 das principais redes de franquias nacionais (cerca de 5% das 1855 redes existentes no país), que segundo Zanco é bastante conservadora, dado o ineditismo da plataforma, o crescimento do segmento e a necessidade das empresas franqueadoras por soluções como esta.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Franquias – Setores que mais faturaram em 2010

A pesquisa da Rizzo Franchise revela os setores que mais faturaram em 2010. Esses valores são a soma anual do faturamento das redes de franquias.

Conheça quais são os setores que mais faturaram em 2010 na tabela abaixo:

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Consultor da Elloo Franchising proferiu palestra na Faculdade Estácio / FIC - Fortaleza

Atendendo ao convite do titular da disciplina de Franquias do Curso de Administração e Marketing da Faculdade Estácio Prof. Ms. Evandro F. Gomes, ontem, 19/05/11 o consultor máster da ELLO CONSULTORIA  Prof. Gualber Calado proferiu palestra sobre o Sistema de Franchising na atualidade. Entre outras informações Gualber disse: "A diferença entre Franchising e Franquia: O Franchising é um Sistema Estratégico para distribuição de bens e serviços com rápida expansão e riscos minimizados, enquanto a Franquia é apenas uma unidade franqueada." Para o consultor Gualber Calado "A Franquia ideal existe sim, é aquela cujo o respeito e a transparência são a base da relação, que devem ter interesses alinhados para que se transforme em sucesso!" Durante a apresentação foram divulgados os números atuais do Franchising no Brasil e no Mundo.

Veja algumas fotos da palestra:

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Feira de franchising

20ª edição da ABF Franchising Expo contará com mais de 400 expositores e deve movimentar R$ 130 milhões em negócios

De 8 a 11 de junho, em São Paulo, o evento contará com mais de 400 expositores e deve movimentar Entre 08 e 11 de junho acontecerá em São Paulo a maior e mais esperada feira de negócios de franquias da America Latina, a ABF Franchising Expo. Realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) e organizada pela Brazil Trade Shows (BTS), a feira tem como característica principal a geração de oportunidades de negócios em diversos setores da Economia.

O faturamento total das franquias alcançou em 2010 a marca de R$ 75.987 bilhões. O número de redes em operação no país cresceu 12,9% em 2010 e o número de unidades (franqueadas e próprias) chegou a 86.365, que significa um incremento de 8% em relação ao ano anterior. A tendência é que este crescimento continue e, para 2011, o setor acredita num crescimento de 15%. “A feira é um dos motores da expansão do setor, pois é o momento onde se consolidam as marcas e aumenta adesão de novos investidores”, afirma Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF.

Estes números antecipam o sucesso estimado para a 20ª edição da feira, que contará com mais de 400 expositores, espera receber 45 mil visitantes e movimentar R$ 130 milhões em negócios. O evento, ainda maior esse ano, ocupará 30 mil metros quadrados do Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, na capital paulista e com isso chega perto de alcançar o topo do ranking das maiores feiras de franquia do mundo. “Até o ano que vem devemos superar a Franchise Expo Paris, que ocupa o primeiro lugar”, declara o presidente Ricardo Bomeny.

A ABF Franchising Expo propõe oportunidades em diversos segmentos para que o público conheça e possa investir em uma cartela variada de negócios. Este ano, 60 novos expositores participarão da exposição, totalizando aproximadamente 420 marcas. Entre as estreantes estão marcas como Aloha, Body Concept, Cantão, Espaço Árabe, Influx Franchising, Montana Grill, Mr. Mix, Stroke, Odontoclinic, Trópico Surf, Teknisa, UncleK, Yoguland, entre outras.

Sucesso absoluto na edição passada, as microfranquias (até R$50 mil) voltam a marcar presença no evento. Entre as opções de baixo investimento estão Dr. Resolve, Tutores, Kumon, Emagrecentro, Century 21, Dr. Jardim, Home Angels, Dr. Faz Tudo e Amigo Computador. Já entre os expositores conhecidos do público estão as tradicionais redes Giraffas, Habib’s, Marisol, Fisk, Spoleto, Rei do Mate, 5 à Sec, CCAA, Casa do Pão de Queijo, Vivenda do Camarão, Mundo Verde, RE/MAX, Microcamp, Bob’s, Nobel, Cacau Show, CNA, Havaianas, Subway e Weeze.

Além disso, várias marcas expõem no evento por meio de consultorias, o que soma um maior número de opções de negócios: As consultorias que marcarão presença com estandes são: Grupo BITTENCOURT, Francap, Franchise Store, Cia do Franchising, Franchise Ventures, Global Franchising, Dubnet, Netplan, Ba Stokler, Fábrica 3, entre outras.

De olho na internacionalização do setor, o evento já conta com a confirmação de 13 delegações de entidades e empresários estrangeiros vindos de países como Uruguai, Rússia, Índia, China (Macau), México, Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Portugal, Espanha, Grécia, África do Sul e Austrália. O interesse deles é expandir seus negócios por aqui e também levar as redes brasileiras para o mercado internacional. Atualmente, existem 68 redes brasileiras atuando em 49 países.

Sustentabilidade

A sustentabilidade é o assunto que está na pauta do dia em todos os aspectos da vida cotidiana. Atenta a essa responsabilidade por parte de todos os setores da economia, a ABF Franchising Expo tem uma novidade para a edição 2011. Trata-se do Prêmio Estande Responsável. Numa iniciativa da ABF e da AFRAS (Associação Franquia Sustentável), as empresas expositoras serão avaliadas durante a feira, por sua atuação responsável no evento. Essa avaliação ficará por conta da empresa Reclicagem, especializada em gestão e marketing ambiental.

Além da premiação, a ABF Franchising Expo contará com diversas ações sustentáveis, como por exemplo, a compensação de CO2 emitido durante o evento, gestão dos resíduos sólidos em todas as áreas da exposição e encaminhamento dos materiais recicláveis a uma central de triagem. O evento contará ainda com carpete feito de fibras obtidas a partir da reciclagem de garrafas PET e latas de lixo produzidas por meio de um sistema ecologicamente correto e feitas à base de tubo de creme dental (75% plástico e 25% alumínio), que não propaga chamas e pode ser exposto ao tempo, pois não absorve água.

Serviço:

20ª ABF Franchising Expo
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Vermelho
Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo – SP
Horário de Funcionamento: De 08 a 11 de junho das 13h às 21h (sábado, das 12h às 18h)
Preço do Ingresso: R$ 40,00
Mais informações no portal www.abfexpo.com.br e confira também as principais novidades das redes expositoras.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O ISS incide sobre a atividade de franquia?

É importante esclarecer, que não basta cessar o pagamento do imposto. Se o franqueador entender que o ISS não é aplicável às relações de franquia, deve buscar os seus direitos através de uma ação judicial.

17 de maio de 2011, Negócios Por Marina Nascimbem Bechtejew Richter

A atividade de franquia não estava incluída na lista de serviços anexa ao Decreto-lei n° 406/68, que disciplinava o Imposto Sobre Serviços (ISS) até a entrada em vigor da Lei Complementar nº. 116/03. Existia, porém, a previsão de incidência do ISS sobre a atividade de “agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de franquia (franchising) e de faturação (factoring)”.

Devido ao fato de referido Decreto-lei não ser expresso quanto à incidência do ISS nas atividades de franquia houve muita dúvida sobre o assunto. No que se refere aos períodos anteriores à entrada em vigor da Lei Complementar, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) pacificou o entendimento no sentido da não incidência do imposto municipal. Com o advento da Lei Complementar nº. 116/03, que revogou as disposições do Decreto-lei nº. 406/68, a figura da franquia foi incluída no rol dos serviços tributáveis pelo ISS de forma expressa.

Apesar desta inserção, a dúvida ainda persiste e continua sendo objeto de ações por parte dos franqueadores, que entendem que a franquia não é um serviço por ser um contrato complexo, não sendo passível a cobrança do ISS. O STJ já decidiu no sentido de que, com a inclusão da franquia na lista de serviços, estaria autorizada a cobrança do ISS sobre tais atividades.

No entanto, uma vez que a mera inclusão da atividade de franquia no rol dos serviços tributáveis pode não ser suficiente para legitimar a incidência desse imposto a uma atividade que não corresponde a uma efetiva prestação de serviço, o próprio STJ também manifestou entendimento no sentido de que a questão possui natureza constitucional e, portanto, deve ser discutida no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o livro “Franchising” de Adalberto Simão Filho, “o contrato de franquia é formado pelos seguintes elementos: distribuição, colaboração recíproca, preço, concessão de autorizações e licenças, independência, métodos e assistência técnica permanente, exclusividade e contrato mercantil”. A hibridez e a complexidade do contrato de franquia estão expressas através do seu conceito, disposto no art. 2°, da Lei n°. 8.955/94. A natureza complexa do contrato implica, então, na necessidade do afastamento da caracterização de prestação de serviço, e consequentemente, no afastamento da tributação pelo ISS.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) também já decidiu que a Lei Complementar n°. 116/2003 não tem o condão de modificar a natureza do instituto e o entendimento de que não existe, na relação de franquia, prestação de serviços.

O STF, por sua vez, também reconheceu o caráter constitucional da discussão relativa à tributabilidade da franquia pelo ISS e julgará a questão. Assim, enquanto o Supremo não der a palavra final, a matéria ainda ficará sendo debatida nas cortes inferiores, sem qualquer conclusão definitiva.

Há, no entanto, precedentes que podem servir de indicativo para a questão aqui analisada. Quando do julgamento a respeito da incidência do ISS sobre atividades de locação de bens móveis, o Supremo analisou o conceito constitucional do imposto municipal.

O entendimento do Supremo é pela impossibilidade de se tributar, pelo ISS, uma obrigação de dar. A Súmula Vinculante nº. 31 dispõe que “é inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS sobre operações de locação de bens móveis”. Os Ministros consideraram que a locação de bens móveis, na realidade, configura-se operação de dar que não se enquadra no conceito de serviço contido no art. 156 da Constituição Federal. Assim, essa decisão pode servir como exemplo da impossibilidade de tributação, pelo ISS, do que não seja serviço propriamente dito.

É importante esclarecer, que não basta cessar o pagamento do imposto. Se o franqueador entender que o ISS não é aplicável às relações de franquia, deve buscar os seus direitos através de uma ação judicial. Apenas e tão somente o judiciário terá o poder de determinar a ilegalidade da cobrança, permitindo assim, que o imposto não seja pago pelo franqueador.

6 mitos sobre ter uma franquia

Pensar que a franquia é um negócio garantido e que nunca dá errado são erros de quem quer ser franqueado

Priscila Zuini, de Raul Júnior/Você S/A.

Executivo fazendo malabarismo

Jogo de cintura e capacidade de gestão são características obrigatórias nos franqueados

São Paulo – As redes de franquias no Brasil abriram quase 7 mil novas unidades em 2010, impulsionando o faturamento de quase 76 bilhões de reais do setor. Esse foi o melhor resultado histórico das franquias no Brasil e demonstra que cada vez mais empreendedores escolhem este meio para ser donos dos próprios negócios.

Com um baixo índice de mortalidade, as unidades se sustentam com o apoio da rede franqueadora. Por isso, o investimento inicial costuma ser mais alto do que para a abertura de uma marca própria. Por outro lado, os empreendedores não são tão livres para fazer mudanças e adaptações, já que a franquia precisa manter uma padronização para sobreviver.

Entre os mitos mais comuns disseminados sobre este tipo de negócio está o de que a escolha da franquia deve ser baseada na afinidade do empresário com o produto. “Saiba que vender esses produtos é uma experiência bem diferente de comprá-los”, alerta Alain Guetta, conselheiro e consultor de negócios da ABF-Rio. Confira a seguir outros mitos sobre abrir uma franquia

Franquia é sempre um negócio de sucesso
Nenhuma franquia atinge um patamar de sucesso se não possuir uma rede de franqueados qualificada, antenada, dedicada e empreendedora. Assim como outros negócio, também há risco em investir em franquias. “Franqueado tem que ter consciência que para atingir o resultado desejado deverá trabalhar muito e se dedicar sem descanso para o crescimento da sua franquia”, diz a consultora de franquias Melitha Novoa Prado.
A ideia de que nem talento nem aptidão são necessários e que todo o apoio da franqueadora vai ser suficiente para a franquia dar certo também precisa ser deixada de lado. “Treinamento de franqueado não faz milagre se o individuo não se identifica com a operação e principalmente com o produto ou serviço franqueado”, reforça Melitha.

Não há risco em ser franqueado
Apesar de pouco comum, as franquias podem fechar também, seja por má gestão ou pelo ponto comercial. Portanto, isso não significa que o negócio se mantenha sozinho. “O franqueador ajuda mas não funciona, em absoluto, como uma espécie de babá onipresente do franqueado”, diz Guetta.
Por isso, a escolha da franquia é muito importante. Não adianta pegar qualquer uma confiando que o negócio não terá altos e baixos. “Muitos analisam superficialmente o negócio, não refletem sobre seu próprio perfil e muito menos se aprofundam na essência da franquia. O resultado é desastroso”, alerta a consultora.

Devo investir tudo que tenho na franquia
Já sabendo que o negócio pode ser arriscado, vale repensar quanto você está disposto a desembolsar pela franquia. As marcas costumam divulgar um valor de investimento inicial que não contempla, por exemplo, gastos com ponto comercial.

Não pense que a rentabilidade mensal garantirá seu sustento. “É fundamental guardar boas reservas pois a rentabilidade é apenas expectativa”, explica Guetta.

Só marcas conhecidas são bons negócios
As maiores redes, como O Boticário e McDonald’s, costumam ser também as mais desejadas pelos candidatos. “A marca de prestígio é certamente um fator de grande relevância, mas o sucesso final também depende do ponto comercial, da competência do franqueado e de inúmeras outras variáveis empresariais”, diz Guetta.

Achar que só são boas as franquias estrangeiras ou as que são bastante conhecidas no mercado é um erro. “No Brasil, há ótimas empresas, que formatam bem o modelo de negócio, mantêm bom relacionamento com os franqueados, tem uma consultoria de campo eficiente, sabem resolver conflitos e buscar boas soluções para a rede”, avalia Melitha. Afinal, segundo ela, “o que funciona no McDonald’s nem sempre dá certo no Bob´s”.

Franqueados não tem liberdade na rede
É verdade que quem resolve comprar uma franquia precisa estar disposto a seguir as regras estabelecidas pela franqueadora. Isso não significa que é preciso obedecer cegamente as decisões da rede todo o tempo.

Para Melitha, o sistema de franchising deixou de ser vertical. “Hoje ele é horizontal, interativo e bilateral. Quem compra uma franquia atualmente quer opinar, participar, questionar. Todo franqueado busca um franqueador que admira e que esteja pronto para ouvi-lo”, diz a consultora.

O fundo de propaganda é um problema
Esse é um tema que costuma gerar discussões entre o franqueado e a rede. “Por ser algo tangível é fácil colocá-lo como gerador de insatisfação na rede”, diz Melitha.

O fato é que os franqueadores precisam entender que a real insatisfação do franqueado pode vir de outros problemas. “Muitos reclamam do fundo, mas o que gera o desconforto é a falta de reconhecimento do seu trabalho como franqueado ou a própria ausência do franqueador na relação”, garante a consultora. Por isso, é importante investir tempo para manter o relacionamento com a rede saudável e satisfatório.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Setor de franquia não para de crescer

Superando as previsões, o setor contabilizou um faturamento de R$ 70 bilhões e um crescimento de 20,4% em 2010. Confira entrevista com presidente da ABF, Ricardo Bomeny.

Por Flávia Gianini / Isto é dinheiro.

Por que ao pensar em abrir seu próprio negócio, as franquias parecem tão boas opções? Porque a expansão econômica, a queda das taxas de juros, e a percepção da franquia como um negócio de menor risco, atrelado a marcas já conhecidas, vêm beneficiando o setor que cresce bem acima da média do mercado.
A taxa de mortalidade de uma franquia no primeiro ano é de 3%. Inferior aos 25% de fracasso entre empresas próprias. Além disso, as marcas disponíveis não param de aumentar e tem investimento para todos os tamanhos de bolso.
Os valores envolvidos na abertura de uma franquia variam muito. Há desde as chamadas microfranquias – que demandam investimento médio ao redor de R$ 20 mil, podendo chegar a até R$ 50 mil. Até a quantia R$ 1,4 milhão necessária para abertura de uma franquia da rede Habib’s.

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Apesar de maduro, segmento de alimentação continua em alta entre as franquias

Outro fator que tem contribuído para o crescimento de franquias no Brasil é o amadurecimento do setor. Desde 1994, as atividades do segmento são regulamentadas pela Lei 8.955, o que ajudou a profissionalizar o sistema, exigindo do franqueador um alto grau de comprometimento com o planejamento da operação, desenvolvimento de técnicas de treinamento e acompanhamento do franqueado.

Em entrevista a Dinheiro, o presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Bomeny, fala da possibilidades que a franquia oferece, os segmentos que mais têm se destacado, as previsões e os desafios para o setor em 2011.

Clique e assista a entrevista completa em vídeo:

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Fonte: ISTO É DINHEIRO

terça-feira, 3 de maio de 2011

Vantagem competitiva | Boticário prepara 200 sucessões de franqueados em dois anos

Por Jony Lan Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Ou você se prepara para o futuro profissionalmente ou espera o mercado lhe engolir silenciosamente.

Como o grupo O Boticário se prepara para lidar com a sucessão simultânea de centenas de franqueados — um movimento que pode definir sua própria expansão no futuro.

Passar sem cicatrizes por uma sucessão é tarefa difícil para qualquer companhia. Quando a troca acontece dentro de uma empresa familiar, sujeita a eventuais disputas financeiras e emocionais que passam de geração para geração, a chance de ocorrerem conflitos só aumenta. Os executivos do Boticário, maior rede de lojas de cosméticos do mundo, com vendas de 4 bilhões de reais em 2010, estão neste momento diante da missão de evitar que o processo sucessório comprometa o futuro do negócio — um desafio multiplicado por duas centenas de vezes.

Nos próximos dois anos, 200 de seus 960 franqueados estarão envolvidos em algum estágio de sucessão familiar. Até 2020, 80% deles pretendem passar o comando operacional de suas lojas para a geração seguinte. O envelhecimento dos franqueados — cuja idade média hoje é 49 anos — é uma etapa delicada e inevitável no modelo criado há três décadas pelo fundador do Boticário, o bioquímico boliviano, naturalizado brasileiro, Miguel Krigsner. Juntos, os franqueados comandam 2 910 das 2 980 lojas da rede em dez países e representam a maior parte das receitas da companhia. (Alguns deles, com várias lojas, chegam a faturar até 120 milhões de reais por ano.) “Ajudar os franqueados a passar sem traumas por esse processo é fundamental para nossa própria sobrevivência”, diz Artur Grynbaum, presidente do Boticário.

Preparação

Embora fosse uma questão com a qual cedo ou tarde os executivos da rede teriam de lidar, a discussão da sucessão em massa só se tornou concreta quando o próprio Boticário passou por uma mudança de geração, em 2008. Cunhado de Krigsner e executivo com 20 anos de experiência no grupo, Grynbaum passou por uma preparação de seis anos antes de assumir a presidência, aos 38 anos de idade. Sua rotina preparatória incluía reuniões semanais com seu antecessor e visitas conjuntas às lojas. Para a transição dos franqueados, Grynbaum organizou um processo semelhante. No início de 2010, dez executivos do Boticário e profissionais da consultoria de empresas familiares Höft foram chamados para desenhar um programa de preparação de herdeiros. A primeira dificuldade, segundo Grynbaum, foi a falta de referências no Brasil para buscar inspiração.

McDonald's

Com tantas sucessões à vista, o Boticário coordenou as transições no atacado. Um curso com duração de dois anos foi montado para reunir de uma só vez dezenas de franqueados. O projeto foi apresentado à rede em setembro, na convenção anual do Boticário, realizada em Campinas, no interior de São Paulo, e a prioridade será dos 200 herdeiros de franquias que planejam a sucessão para os próximos dois anos. Desses, 60 iniciarão um curso em março, com formatura prevista para o fim de 2012. (Os demais 140 franqueados deverão iniciar o curso ainda neste ano.)

O programa envolverá aspectos como gestão de pessoas e análise da concorrência. As aulas, que vão acontecer em Curitiba, na sede da companhia, serão divididas em módulos semestrais, cada um deles com três dias de duração. Quem for aprovado ganhará o direito de suceder seus pais. Para os reprovados, o Boticário pode dar uma nova chance ou escolher um substituto por conta própria. Caso não existam sucessores, o atual dono da franquia terá de vendê-la quando deixar o negócio. A ideia, porém, é preparar o grupo de modo a atingir o máximo de aprovação. “Manter a franquia dentro da mesma família é mais rápido e menos arriscado do que buscar um novo franqueado”, diz Adir Ribeiro, da consultoria Praxis Education.

ExpansãoBoa parte dos candidatos cresceu dentro das lojas do Boticário e conhece detalhes que um novo franqueado levaria anos para aprender. É o caso do paulista André Rieger, de 25 anos. Há 15 anos, sua mãe, Gisela Heitzmann, abriu a primeira de quatro lojas do Boticário em Osasco, na Grande São Paulo. Formado em relações públicas e com especialização em marketing, Rieger já passou por todas as funções nas lojas. Agora espera a conclusão do curso de sucessão para assumir de vez a operação. Sua mãe já planeja a aposentadoria. “Com a chancela da própria franqueadora, fico aliviada de deixar o negócio”, diz ela.

Em paralelo, o Boticário deve iniciar neste ano o treinamento de potenciais sucessores, hoje na faixa entre os 13 e os 18 anos de idade. Para essa garotada será oferecida uma programação com palestras e visitas à fábrica — tudo para despertar o interesse deles pelo negócio. Para o Boticário, as iniciativas ligadas à sucessão dos franqueados são uma forma de garantir a própria expansão num mercado que movimenta quase 50 bilhões de reais ao ano no Brasil. Em 2011, a companhia deve abrir 100 lojas — e a preferência, como é praxe, será dada aos atuais franqueados. “Conhecer de perto as próximas cabeças dessas operações nos dá segurança para continuar firme nesse modelo”, diz Grynbaum.

Esse é um movimento que franquias de outras bandeiras poderão se aproveitar, mas será que elas estão preparadas?

Abs,
Jony Lan Especialista em estratégia, marketing e novos negócios
jonylan@mktmais.com

Fonte: Exame

Por enquanto, as trocas de comando em outras redes de franquias foram concluídas a conta-gotas. O McDonald’s, por exemplo, fez apenas uma sucessão entre seus 62 franqueados, no Rio de Janeiro. O processo seguiu o modelo adotado nos Estados Unidos: para ganhar o direito de operar uma loja da rede, o filho do franqueado foi entrevistado por quatro diretores e pelo presidente da companhia. Depois, passou por um treinamento de 11 meses que incluía a fritura de batatas. A dimensão do projeto, com várias histórias, famílias e pessoas envolvidas, foi o segundo obstáculo encontrado por Grynbaum. “É o programa mais organizado já feito no Brasil e vai servir de referência para outras companhias”, diz Ricardo Bomeny, presidente da Associação Brasileira de Franchising.

sábado, 16 de abril de 2011

O Sistema de Franquia e o seu Crescimento no Brasil

Extraído de: Becker Advogados -  16 de Abril de 2011

Por Samy Charifker*

Ao longo dos últimos anos, o sistema de franquia alcançou um lugar de destaque na vida econômica do Brasil. De acordo com números divulgados pela ABF -Associação Brasileira de Franshising, a atividade denominada como franchising é responsável por 2,1% do Produto Interno Bruto brasileiro, com um faturamento anual de 75.987 bilhões de reais.

O sistema de Franshising, em sua concepção atual, teve sua origem registrada no século XIX, nos Estados Unidos da América. Em 1862, a empresa I. M Singer & Co., que atuava no mercado de fabricação de máquinas de costura, começou a conceder o direito de uso de sua marca e de comercialização de suas máquinas para comerciantes locais, sem nenhuma ligação com a empresa.

A partir daí, grandes corporações como a General Motors e a Coca-Cola instituíram os seus sistemas de franquia, o que proporcionou uma grande expansão territorial de seus negócios, assim como um grande crescimento econômico. Após a 2a Guerra Mundial, no século XX, o sistema de franquia atingiu o seu ápice nos Estados Unidos, notadamente pela abertura de diversos negócios por soldados americanos que retornaram do campo de batalha desempregados.

No Brasil, as primeiras franquias começaram a surgir no início dos anos 60, sendo certo que os cursos de inglês, como Yazigy e CCAA, introduziram essa modalidade de negócio no país. A expansão do setor pelo Brasil se vê em cada cidade, seja ela pequena ou uma grande metrópole, e está presente e atendendo à demanda dos empresários que nele encontram motivação para iniciarem seus negócios.

O crescimento do número de franquias é fato notório no mercado brasileiro. Segundo a ABF, o segmento de franquias do Brasil encerrou o ano de 2010 com um crescimento de 20,4%, em relação ao ano anterior. O número foi maior do que as expectativas do setor, que esperava um crescimento de 14 a 19%. Registre-se que essa expansão resultou na abertura de mais de 57 mil novos postos de trabalho.

Dentro desse contexto, para melhor aproveitar o cenário positivo no que se refere ao segmento de franquias, as redes franqueadoras, assim como os interessados em adquirir unidades franqueadas devem ter uma atenção especial às questões jurídicas que envolvem o tema, buscando sempre uma melhor segurança para o negócio.

O sistema de Franquia no Brasil é regulado pela Lei 8.955, de 15 de dezembro de 1994. De acordo com o referido diploma Legal, a "franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício" (art. 20).

Juridicamente, a franquia é formada através dos contratos pactuados entre o Franqueador e o Franqueado. Quando se trata de formalização do contrato de franquia, o primeiro contato do futuro franqueado come Franquia a rede de franquia que pretende ingressar é através da Circular de Oferta de Franquia (COF), na qual devem estar presentes todos os elementos necessários à abertura e operação de uma unidade franqueada, bem como os moldes e padrões que regerão o seu funcionamento, consoante determina o Art. 30 da Lei 8.955.

De acordo com o Art. 40 da Lei de Franquia, a COF dever ser entregue ao futuro franqueado com uma antecedência mínima de 10 dias antes da assinatura do pré-contrato ou do contrato de franquia e, ainda, do pagamento de qualquer taxa ou valor ao franqueador, sob pena de anulabilidade do contrato com a devida restituição dos valores pagos, sem prejuízo das perdas e danos.

A Circular de Oferta de franquia visa transmitir ao interessado informações fundamentais e minuciosas sobre a natureza e características da franquia, daí por que sua apresentação extemporânea, seguida da omissão de dados necessários ao escorreito entendimento do negócio, acarreta a anulabilidade do contrato de franquia, além de macular os postulados da boa-fé objetiva e da proteção da confiança.

Com o recebimento da COF e após o prazo de 10 dias, estando o interessado ciente e de acordo com as características da rede de franquia, as partes estão aptas para a assinatura do pré-contrato (acaso haja interesse) e do contrato de franquia.

O contrato de franquia, como qualquer contrato, possui cláusulas essenciais e necessárias e ainda as cláusulas acessórias. As cláusulas contratuais são as mais variadas e mudam conforme o tipo de produto a ser comercializado e os interesses das partes.

Sendo assim, em vista de todo o exposto, verifica-se claramente que o Sistema de Franquias tem demonstrado grande crescimento no mercado brasileiro, sendo certo que, conforme visto acima, o referido sistema está envolto em uma estrutura complexa agregada por valores de ordem jurídica que são de fundamental importância para o sucesso da franquia.

* Samy Charifker , advogado inscrito na OAB/PE sob o n0 30.514, sócio da BECKER ADVOGADOS. E-mail: sc@beckeradvogados.com.br

Micro franquias

micro franquias-baixo investimento

POR Carolina do Prado Zonaro.

Muitos sonham em ter uma franquia, para estes uma franquia significa ter a garantia de um bom negócio e retorno rápido, mas existe uma grande maioria que não possui o capital necessário para o investimento inicial. Em meio a essa questão, surge no mercado as micro franquias, elas exigem um capital de no máximo 50 mil reais, dependendo do tipo de segmento desejado.

Existe hoje no Brasil uma média de 2500 micro franqueados, em um total de pelo menos 50 opções de micro franquias. Resumindo, essa linha de franquias oferece baixo investimento, horário flexível de trabalho, a opção de poder trabalhar em casa dependendo apenas de seus contatos e,  ainda permite ao franqueado ter todo o suporte de uma marca reconhecida.Por outro lado,  é necessário ter bastante responsabilidade e ser regrado, esse tipo de franquia depende exclusivamente da carteira de clientes.

Ter disciplina é fator indispensável para quem pretende trabalhar em casa, e ainda  é preciso sair em busca de novos clientes, porque quando se depende de carteira de cliente a resposta é sempre a mesma, o retorno sempre leva mais tempo.

Além de tudo isso, é importante ressaltar que as micro franquias vieram para alavancar a classe C, hoje essa classe é considerada como de impacto considerável na economia do país.

De reforço escolar a serviços gerais, esse tipo de franquia oferece uma vasta opção de negócios.

Uma das franquias que oferece mais lucro é a Amigo Computador, voltada para manutenção de redes e computadores. Nessa franquia é possível obter um lucro de 19 mil reais mensais. Seu investimento inicial é de 20 mil reais com retorno dentro de 12 meses.

Outra franquia bastante procurada é a Dr. Resolve. Essa franquia oferece reparo e reformas na área de pintura, elétrica e hidráulica. O investimento inicial é 15 mil reais e tem um faturamento mensal de 15 a 30 mil.

Para finalizar ficam aqui algumas dicas de micro franquias tais como:

Estudo Mais, franquia de reforço escolar por R$16.900,00.

Pet Cursos, franquia de cursos profissionalizantes por R$19.500,00.

Dr. Jardim, franquia de manutenção em jardins e piscinas por R$20.000,00.

Poltrona 1 Turismo, franquia de viagem e turismo por R$33.600,00.

Jadlog, franquia de entrega expressa por R$41.700,00.

Emagrecentro, franquia de clínicas e estética corporal por R$45.000,00.

Linha e Bainha, franquia de reforma de roupas por R$50.000,00.

Maior franquia do McDonald's entra com pedido para IPO nos EUA

A Arcos Dorados informou ainda ter acordado com o McDonald's que os US$ 150 milhões que espera levantar com a operação serão destinados a abertura e reforma de restaurantes

A Arcos Dorados Holdings, a maior franqueada da rede McDonald's em todo o mundo, anunciou nesta sexta-feira o lançamento de sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) classe A na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

Os papéis terão intervalo de preço entre US$ 13,00 e US$ 15,00. O formulário com o pedido de registro das ações foi protocolado na U.S. Securities and Exchange Commission, mas ainda não está em vigor. Sediada na Argentina, a empresa afirma ter respondido por 5,1% das vendas totais do McDonald's em 2010.

Cerca de 80% das ações ofertadas estão sendo vendidas pelos acionistas DLJ South American Partners, DLJSAP Restco Co-Investments, Capital International Private Equity Fund, CGPE e Gavea Investment.

A Arcos Dorados informou ainda ter acordado com o McDonald's que os US$ 150 milhões que espera levantar com a operação serão destinados a abertura e reforma de restaurantes.

Até dezembro, a empresa contava com 1.755 restaurantes em 19 países na América Latina, incluindo Brasil, Argentina e México.

A companhia apurou receita de US$ 3,02 bilhões em 2010, 14,1% superior sobre o ano anterior, e lucro líquido de US$ 106,3 milhões, comparado a US$ 80,4 milhões um ano antes.

A oferta está sendo coordenada pelos bancos Bank of America Merrill Lynch, JPMorgan, Morgan Stanley, Itaú BBA e Citigroup.

Fonte: Terra

Em seu aniversário, Santos inaugura franquia no Paraguai

Da Gazeta Press Em 14/04/2011 17:52

No dia de seu 99° aniversário, o Santos está repleto de novidades. Além de atividades que marcam a contagem regressiva para o centenário do clube, no ano que vem, o Peixe apresentou uma novidade internacional nesta quinta-feira. Os santistas inauguraram uma franquia da escola Menino da Vila, em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, divisa com o Mato Grosso do Sul. Essa é a primeira franquia do time da Vila Belmiro fora do país, na América do Sul.

Essa nova franquia Meninos da Vila será dirigida pelo ex-atacante Alberto, campeão brasileiro de 2002 pelo Santos. Além dessa escolinha, o ex-centroavante do Peixe ainda comanda duas franquias dos Meninos da Vila no Mato Grosso do Sul: Campo Grande e Dourados.

"É um marco importante, a primeira escola na América do Sul, fora do Brasil. O Alberto, com a sua competência, certamente fará disso um trabalho bem sucedido e mais, uma fonte de captação de talentos para o Santos", afirmou o presidente santista, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, que esteve presente a inauguração.
Além do mandatário alvinegro, o presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, também marcou presença e destacou seu apoio à iniciativa. "Para a nossa entidade é muito importante que uma instituição de tanto prestigio como o Santos, que eu admiro muito, tenha cada vez mais força e se expanda. Que essa escola tenha todo o êxito que se merece", disse Leoz.

O técnico do Santos, Muricy Ramalho, e o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, foram outros presentes dentre os convidados do evento.

Vale lembrar que com mais essa franquia, o Santos já possui 50 escolas dos Meninos da Vila espalhadas pelo Brasil e pelo mundo afora. No exterior, o Peixe já tem franquias no Estados Unidos, Canadá, Japão, Paraguai e, em maio, a do Egito será inaugurada.

Franquia de espetinho é opção de investimento baixo e lucro alto

Churrasco é oportunidade para o segmento de alimentação popular.

Franquia de espetinho de churrasco pede investimento baixo, mas tem lucro alto. É uma oportunidade de negócio para quem quer investir no segmento de alimentação popular e faturar.
A receita de sucesso do tipo de negócio possui três ingredientes. Primeiro, um ponto movimentado, como em frente a um supermercado onde circulam 5 mil pessoas por dia. Segundo, custo baixo: a loja é um quiosque de 10 metros quadrados que opera com dois funcionários. Terceiro e principal ingrediente, um produto de apelo popular: o espetinho. Juntando esses três fatores, é possível vender 600 espetinhos em um dia.
O negócio do empresário Felipe Paoletti surgiu em 2010 e já virou franquia. Hoje são cinco unidades e até o final deste ano devem chegar a 20. Para essa expansão, o franqueador conta com um trunfo: ele é dono de uma grande fábrica de espetinhos, que fornece para supermercados em todo o país.
“A gente já tem uma logística e uma produção grande. A gente consegue fornecer ao franqueado um produto a um custo muito competitivo e uma logística para fornecer pequenas quantidades, em vários pontos, para o Brasil todo”, explica.
Franquia
A marca entra com força no mercado. Bom para franqueados como Wilton Hossein e Carlos Leandro. Graças à produção em larga escala, eles recebem o espetinho da franqueadora ao custo de R$ 0,90 a unidade. A margem de lucro é de mais de 200%.
“Nós conseguimos fornecimento a um custo baixo e mesmo vendendo espetinho R$ 3, é um preço competitivo com lanches, salgados e outros tipos”, diz Hossein.
Para montar o negócio, o investimento é de R$ 70 mil a R$ 100 mil. Depende do tamanho do quiosque. O valor inclui o quiosque pronto, com móveis, geladeiras, forno, capital de giro e estoque.
“Para o franqueado a gente dá o auxílio para ele achar o ponto, a gente aprova o ponto junto com o franqueado, negocia o ponto com ele, às vezes o franqueado já vem com um ponto pronto, mas na maioria das vezes, a gente negocia o ponto junto com o franqueado e dá todo o treinamento pré-abertura de loja e pós-abertura de loja, para ver o ponto de assado do espetinho, a qualidade do serviço que está sendo prestado para o consumidor final”, afirma Felipe.
“Ele retira a quantidade que ele quiser para colocar no forno. Seja um, seja a caixa inteira, seja 10 espetinhos. Isso diminui muito a perda dele e aumenta a agilidade”, completa.
Despesas e administração
As despesas fixas são pequenas. Em média, a estrutura custa R$ 5 mil por mês, com aluguel, água, luz e funcionários. Os franqueados Wilton e Carlos faturam R$ 28 mil reais por mês e recebem R$ 4 mil de lucro líquido.
“A administração é muito simples, não precisa estar 100% presente. Eu mesmo só venho fazer o fechamento no final do período. Tem um estoque, existem as vendas que são registradas, depois você faz o controle do estoque novamente para saber os produtos que foram vendidos, a partir daí você sabe o lucro que teve no dia”, diz Hossein.
Os espetinhos vendem muito em pouco tempo: 60 % dos pedidos ocorrem entre o final da tarde e começo da noite, quando o pessoal sai do trabalho para casa.
“Devido a praticidade de você vender ou comer aquele espetinho, um alimento saudável, não tem fritura, é uma coisa diferente. Hoje em dia você tem muitas opções de lanches, mas é um mercado que ainda está se desenvolvendo e têm bastante espaço para crescer”, afirma Hossein.
O negócio é planejado para oferecer rapidez. O segredo é um forno capaz de assar 300 unidades por hora e uma estufa que mantém o estoque quente e crocante na hora de pico.
“A gente olha como está o movimento das pessoas, assa e, conforme o número de clientes, já faz um estoque e serve em menos de um minuto aos clientes”, revela Hossein.
Oportunidade
Em outra unidade, durante a semana são vendidos 300 espetinhos por dia. Aos sábados, o dobro. O produto vem com palito nas duas pontas e numa caixinha de apoio para colocar a farinha. Para vender mais, pacotes com três espetinhos e um refrigerante são oferecidos com desconto de 10%. Durante a semana, quem compra dois espetos e uma bebida ganha um pão de alho.
“Todo dia quando eu volto do trabalho eu passo por aqui, aí eu acabo levando uma quantidade maior, porque chega em casa não precisa fazer janta, é mais em conta do que ir ao supermercado, comprar e preparar. É parada obrigatória”, diz a consumidora Walnice Fontes.
“Adoro churrasco, como não tenho muito tempo no meu trabalho, é tudo corrido, então venho aqui porque é prático”, destaca Vanderléia dos Santos, que também é cliente.
Para o também franqueado Carlos Leandro, o negócio é “simples, prático e lucrativo”. “Eu estou bem animado e pretendo montar outras franquias nesse ramo. Esse mercado tende a crescer pelo fato de ser um produto saudável e um produto de baixo custo”, diz.

Fonte: Gazetaweb