Churrasco é oportunidade para o segmento de alimentação popular.
Franquia de espetinho de churrasco pede investimento baixo, mas tem lucro alto. É uma oportunidade de negócio para quem quer investir no segmento de alimentação popular e faturar.
A receita de sucesso do tipo de negócio possui três ingredientes. Primeiro, um ponto movimentado, como em frente a um supermercado onde circulam 5 mil pessoas por dia. Segundo, custo baixo: a loja é um quiosque de 10 metros quadrados que opera com dois funcionários. Terceiro e principal ingrediente, um produto de apelo popular: o espetinho. Juntando esses três fatores, é possível vender 600 espetinhos em um dia.
O negócio do empresário Felipe Paoletti surgiu em 2010 e já virou franquia. Hoje são cinco unidades e até o final deste ano devem chegar a 20. Para essa expansão, o franqueador conta com um trunfo: ele é dono de uma grande fábrica de espetinhos, que fornece para supermercados em todo o país.
“A gente já tem uma logística e uma produção grande. A gente consegue fornecer ao franqueado um produto a um custo muito competitivo e uma logística para fornecer pequenas quantidades, em vários pontos, para o Brasil todo”, explica.
Franquia
A marca entra com força no mercado. Bom para franqueados como Wilton Hossein e Carlos Leandro. Graças à produção em larga escala, eles recebem o espetinho da franqueadora ao custo de R$ 0,90 a unidade. A margem de lucro é de mais de 200%.
“Nós conseguimos fornecimento a um custo baixo e mesmo vendendo espetinho R$ 3, é um preço competitivo com lanches, salgados e outros tipos”, diz Hossein.
Para montar o negócio, o investimento é de R$ 70 mil a R$ 100 mil. Depende do tamanho do quiosque. O valor inclui o quiosque pronto, com móveis, geladeiras, forno, capital de giro e estoque.
“Para o franqueado a gente dá o auxílio para ele achar o ponto, a gente aprova o ponto junto com o franqueado, negocia o ponto com ele, às vezes o franqueado já vem com um ponto pronto, mas na maioria das vezes, a gente negocia o ponto junto com o franqueado e dá todo o treinamento pré-abertura de loja e pós-abertura de loja, para ver o ponto de assado do espetinho, a qualidade do serviço que está sendo prestado para o consumidor final”, afirma Felipe.
“Ele retira a quantidade que ele quiser para colocar no forno. Seja um, seja a caixa inteira, seja 10 espetinhos. Isso diminui muito a perda dele e aumenta a agilidade”, completa.
Despesas e administração
As despesas fixas são pequenas. Em média, a estrutura custa R$ 5 mil por mês, com aluguel, água, luz e funcionários. Os franqueados Wilton e Carlos faturam R$ 28 mil reais por mês e recebem R$ 4 mil de lucro líquido.
“A administração é muito simples, não precisa estar 100% presente. Eu mesmo só venho fazer o fechamento no final do período. Tem um estoque, existem as vendas que são registradas, depois você faz o controle do estoque novamente para saber os produtos que foram vendidos, a partir daí você sabe o lucro que teve no dia”, diz Hossein.
Os espetinhos vendem muito em pouco tempo: 60 % dos pedidos ocorrem entre o final da tarde e começo da noite, quando o pessoal sai do trabalho para casa.
“Devido a praticidade de você vender ou comer aquele espetinho, um alimento saudável, não tem fritura, é uma coisa diferente. Hoje em dia você tem muitas opções de lanches, mas é um mercado que ainda está se desenvolvendo e têm bastante espaço para crescer”, afirma Hossein.
O negócio é planejado para oferecer rapidez. O segredo é um forno capaz de assar 300 unidades por hora e uma estufa que mantém o estoque quente e crocante na hora de pico.
“A gente olha como está o movimento das pessoas, assa e, conforme o número de clientes, já faz um estoque e serve em menos de um minuto aos clientes”, revela Hossein.
Oportunidade
Em outra unidade, durante a semana são vendidos 300 espetinhos por dia. Aos sábados, o dobro. O produto vem com palito nas duas pontas e numa caixinha de apoio para colocar a farinha. Para vender mais, pacotes com três espetinhos e um refrigerante são oferecidos com desconto de 10%. Durante a semana, quem compra dois espetos e uma bebida ganha um pão de alho.
“Todo dia quando eu volto do trabalho eu passo por aqui, aí eu acabo levando uma quantidade maior, porque chega em casa não precisa fazer janta, é mais em conta do que ir ao supermercado, comprar e preparar. É parada obrigatória”, diz a consumidora Walnice Fontes.
“Adoro churrasco, como não tenho muito tempo no meu trabalho, é tudo corrido, então venho aqui porque é prático”, destaca Vanderléia dos Santos, que também é cliente.
Para o também franqueado Carlos Leandro, o negócio é “simples, prático e lucrativo”. “Eu estou bem animado e pretendo montar outras franquias nesse ramo. Esse mercado tende a crescer pelo fato de ser um produto saudável e um produto de baixo custo”, diz.
Fonte: Gazetaweb
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