sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Mundo Verde chega à Amazônia

Primeira franqueada da rede de produtos naturais e orgânicos na Região Norte será aberta, em Belém (PA). É a 112ª loja da rede no Brasil e em Angola.

A maior rede de produtos naturais e orgânicos e bem estar da América Latina está de malas prontas para desembarcar na Amazônia. A primeira loja Mundo Verde no norte do país e a 112ª da rede será inaugurada nesta quarta-feira, dia 5 de setembro, em Belém do Pará, com uma programação especial. Durante todo o dia, os clientes receberão bolas personalizadas e, ao longo da semana, poderão degustar produtos naturais e orgânicos e participar de sorteios de brindes.

Na noite desta terça, dia 4, véspera da abertura, um jantar vegetariano para convidados especiais no vizinho restaurante Mãe Natureza servirá pratos típicos regionais: vatapá e caruru naturalista, almôndegas de soja, panquecas de proteína vegetal, nhoque de macaxeira e baião de lentilhas. Tudo acompanhado de sucos de cupuaçu e bacuri. O grupo vocal Arte e Voz dará o tom da noite, com um repertório de músicas de meditação.

A primeira loja Mundo Verde na Região Norte está situada na Travessa 1º de Março 374, próxima da Presidente Vargas, uma das principais avenidas do Centro de Belém. A loja possui 120 metros quadrados, distribuídos em três ambientes, com foco em nutrição especial, remédios fitoterápicos, livros, CDs e produtos relacionados a terapias alternativas.

A nova franqueada do Mundo Verde é a empresa Casa do Natural, a mais antiga loja do segmento na cidade, que teve início há 20 anos, quando nascia também o Mundo Verde. Hoje, a rede de produtos naturais e orgânicos que mais cresce no Brasil conta com 112 franqueados em 11 unidades da federação, além de uma master franquia em Luanda, Angola.
Mais sobre o Mundo Verde - Ao longo das últimas duas décadas, o Mundo Verde se consolidou como o precursor na proposta de desenvolver o conceito de vida saudável no mercado de varejo brasileiro. A primeira loja foi aberta em 1987, na cidade de Petrópolis, Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, com apenas um funcionário. Seis anos depois, a empresa optou pelo sistema de franchising para expandir seus negócios.

A filosofia “verde” de viver ganhou tantos adeptos que a rede cresceu e já está presente nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo, além de Brasília. No Rio, onde se concentra dois terços da operação da rede (76 lojas), foi criado ainda o segmento de lanchonetes Mundo Verde Sucos, já com três unidades, em parceria com grandes academias de ginástica da capital. Em março de 2007, foi iniciado o processo de internacionalização da marca, com a instalação de uma franquia master em Luanda, Angola.

Planos de expansão - Atualmente, o Mundo Verde mantém seu ritmo de crescimento e planeja abrir dez unidades por ano até 2010. Até dezembro de 2007, pretende chegar a 120 unidades. Ainda em setembro, além de Belém (Pará), será inaugurada a loja de Petrolina, a quarta no Estado de Pernambuco – as outras três funcionam em Recife. Ainda no Nordeste, serão abertas mais duas franqueadas: uma em São Luiz (a primeira no Estado do Maranhão) e outra em Salvador (a sexta na capital baiana).
Em São Paulo, onde já existem 10 lojas, o crescimento deve chegar a 50% este ano, com a previsão de abertura de cinco novas unidades: Mogi das Cruzes, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba. O volume total de investimentos nesta fase de expansão está avaliado em R$ 1,8 milhão no Brasil.

O Mundo Verde também prosseguirá a operação internacional com a abertura da segunda unidade na capital angolana. O investimento total previsto é de US$ 1 milhão. Nos próximos 12 meses, a expectativa é impulsionar o crescimento no mercado externo, por meio da Organic Life, braço exportador do Mundo Verde. Há previsão de abertura de novos franqueados na Europa, inicialmente em Portugal.

Conceito de vida saudável - “Nosso objetivo é oferecer conceito em alimentação e não simplesmente produtos alimentícios naturais (light, diet, integrais, sem glúten, sem lactose etc.) e orgânicos (livres de agrotóxicos)”, afirma Isabel Maria Antunes Joffe, sócia-fundadora da rede.

Para isso, os vendedores são treinados para dar informações nutricionais e deixar os consumidores à vontade, em um ambiente que estimula o relaxamento, com música e incensos.
A empresa também enfatiza os princípios ecológicos, o comércio justo, o consumo consciente e a responsabilidade social, cultural e ambiental, por meio da promoção de campanhas periódicas de sensibilização. Uma sacola feita de juta (fibra de origem vegetal), que incentiva o cliente a dispensar o uso de sacolas plásticas em suas compras, tornou-se o símbolo da campanha em defesa do consumo consciente. Desde que foi lançada, em 2006, a bolsa Mundo Consciente já vendeu mais de 5 mil unidades.

“O Mundo Verde possui, na essência de sua existência, valores de qualidade de vida e consumo consciente que, em nossa opinião, serão os maiores atributos competitivos das empresas neste século. Nosso conceito e filosofia formaram uma perfeita união com os anseios dos clientes, que entram em nossas lojas essencialmente para compartilhar ideais”, afirma Jorge Antunes, sócio-diretor da franquia.

Como tudo começou - A marca Mundo Verde surgiu do interesse de Isabel Antunes Joffe pelos alimentos naturais e orgânicos e pela ecologia. Ela vislumbrou a necessidade de um mundo zen 20 anos atrás, quando começou a se informar sobre alimentação natural para criar suas filhas de forma saudável e o assunto passou a ser primordial em sua vida.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Uno&Due negocia abertura de mais 20 unidades

Meta é chegar ao final de 2007 com 72 lojas.

Estratégia de expansão inclui desde mudança no visual da loja até a chegada de novos parceiros na sociedade, como o grupo CNA, de escola de idiomas.

A rede de padaria express Uno&Due preparou um grande projeto para acelerar sua expansão no país, com foco em São Paulo e Rio de Janeiro. A meta é negociar, até o final do ano, mais 20 unidades. Hoje são 52 em quatro estados (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo).

O plano de crescimento projetado tem várias etapas, envolvendo desde a área de recursos humanos, passando pela mudança do visual das lojas até chegar à administração da rede. O grupo CNA tornou-se sócio, dando ainda mais força ao negócio. A gestão da Uno&Due, porém, permanece independente, com os empresários Fábio Bodra e Bruno Prada no comando. Uma parceria com uma empresa de estratégias de franchising também foi fechada, com o objetivo de estudar regiões em potenciais para receber novas unidades da marca.

Outras estratégias estão sendo realizadas. O mix de produtos oferecidos pelas unidades está sendo padronizado e o cardápio para toda a rede, alinhado. 'As mudanças foram debatidas com os franqueados em um encontro nacional. Aproveitamos a ocasião também para a troca de experiências entre os franqueados de diversas localidades, visando ao crescimento', diz Márcia Cuder, gerente de novos negócios da Uno&Due. O permanente treinamento de funcionários também faz parte do plano de expansão.

Fonte: ABF

Na contramão do mercado, CNA aposta em franquia de outro segmento

Enquanto o mercado anuncia a fusão de redes de franquias do mesmo segmento, caso da China in Box e Gendai, no setor de gastronomia asiática, da Wizard e Skill, no setor de ensino de idiomas, e da Saraiva e Siciliano, no setor de livraria e papelaria, o CNA, rede de ensino de idiomas, aposta em estratégia diferenciada e realiza fusão com a rede de padarias Uno & Due.

"Nos dias atuais, o investimento em múltiplos negócios gera estabilidade para o franqueador em qualquer cenário de mercado, garantindo segurança e solidez a todos os seus empreendimentos e, conseqüentemente, a todos os seus parceiros", explica o presidente do CNA, Luiz Nogueira da Gama Neto.

O executivo acredita também que a fusão com negócios diferenciados evita insatisfação por parte dos franqueados devido à possível concorrência que pode surgir ao investir em grupos do mesmo segmento. "Como franqueador de uma rede de ensino de idiomas, a diversificação me pareceu o caminho ideal por diversos motivos, mas principalmente para não gerar concorrência interna com nossos franqueados", comenta Gama, lembrando já ter negado, por diversas vezes, ofertas de compra de marcas concorrentes em seu segmento de mercado. "Uma boa parceria ganha-ganha me parece mais adequada entre franqueadores de segmentos diferentes, que possam contribuir entre si e oferecer mais produtos e serviços aos seus consumidores que, muitas vezes, são os mesmos, como é o caso do CNA e Uno&Due".

Apesar da fusão, CNA e Uno & Due atuam com operações independentes. No entanto, haverá uma sinergia na área de inteligência de mercado e o CNA contribuirá com o know-how em expansão da rede no setor de franquia, para que a rede de padarias possa alcançar outras regiões do País e, conseqüentemente, aumentar o número de unidades.

Além disso, ações de marketing poderão ser realizadas em conjunto pelas duas redes. "Neste processo, ganhamos também velocidade de mercado com a sinergia gerada através de ações realizadas entre as marcas. As possibilidades são infinitas quando pensamos em estratégias de divulgação conjuntas", conta o presidente do CNA. Somente em são Paulo, cerca de 30 mil pessoas passam diariamente pelas lojas da Uno & Due, um bom exemplo que revela oportunidades de negócios para o CNA realizar ações de marketing dentro desses pontos.

A rede de padarias, por sua vez, poderá, além de realizar ações de marketing nas unidades do CNA, oferecer aos franqueados dessa rede a oportunidade de ter lanchonetes Uno&Due dentro das escolas. Ambas empresas já realizam ações de marketing esportivo em conjunto, como o patrocínio do piloto Felipe Gama, na categoria Copa Nextel Stock Car 2007.

Para o empresário, neste momento, a prioridade é consolidar a parceria recém formada com a Uno&Due. "Mas é claro que estamos abertos a novas oportunidades de negócios. O mercado de franchising é extremamente dinâmico e cresceu 11% no ano passado, bem acima da média da economia nacional. Existem muitas oportunidades em segmentos diferenciados. Quanto à concorrência em nosso segmento de ensino de idiomas, creio que é mais interessante mantê-la 'fora de casa' e fortalecer nossa rede franqueada como um todo".

Fonte: ABF

O shopping Iguatemi de São Paulo é condenado por práticas abusivas

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) condenou no último dia 04, por práticas abusivas, o Shopping Iguatemi, de São Paulo.

O shopping foi multado em 2% de seu faturamento bruto do ano de 1996 por manter em seus contratos com os lojistas cláusulas de exclusividade e de proibição de abertura de outra loja de uma rede num raio de dois quilômetros do shopping. A Lei de Defesa da Concorrência (nº 8.884) prevê a aplicação de multas de acordo com o ano anterior ao inicio das investigações. Os contratos do Iguatemi com os lojistas são investigados desde 1997.

O conselho vai recomendar ainda à Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, que investigue se outros shoppings de São Paulo mantêm essas mesmas regras em seus contratos.

Esta decisão é uma vitória para o setor de franchising e para a ABF que desde o início defendeu os direitos de seus associados, mostrando-se contrária à proposta do Shopping Iguatemi e tomando as medidas necessárias junto aos órgãos competentes.

A ABF teve uma participação bastante ativa no conselho do CADE, apresentando uma defesa formal, indicando que a decisão favorável abriria precedentes de um monopólio. Segundo a ABF "estamos sempre em busca de soluções para quaisquer que sejam os problemas que venham afetar o sistema direta ou indiretamente. Essa participação cada vez mais ativa nas questões administrativas e econômicas do País tem nos tornado um setor forte e representativo".

Com o fim das exigências impostas pelo shopping, ganham o setor de franchising, os lojistas, os empreendedores e a sociedade que tem respeitado o seu direito de escolher onde e como gastar o seu dinheiro.

Fonte: ABF

HAVAIANAS TERÁ LOJA EXCLUSIVA EM PARIS

Fonte: Agência O Estado

Paris será o próximo endereço. O sucesso da loja exclusiva para venda de sandálias Havaianas, montada por seis meses durante a última temporada de primavera/verão na costa francesa de Saint-Tropez, estimula a nova investida, por iniciativa da representante local da marca brasileira, Chantarl Barrat. Mesmo sem a retaguarda da fabricante da sandália de borracha que virou caso mundial de marketing - a Alpargatas -, cinco varejistas abriram este ano negócios dedicados a oferecer ao consumidor apenas o produto, numa espécie de franchising espontâneo.

A iniciativa dos pequenos varejistas brasileiros e até da representante da marca no exterior endossa o fato, apontado por analistas, de que a Alpargatas perdeu o timing para uma tendência que se consolida há algum tempo globalmente: a das lojas monomarcas criadas pelos próprios fabricantes para exibir toda a gama de modelos e possibilidades de uma grife consagrada pelo público.

Carla Schmitzberger, diretora da Unidade de Negócios Sandálias da Alpargatas, reconhece o avanço das lojas monomarcas como as da Nike, Puma, Reebok. E informa que finalmente a loja-conceito da Havaianas deverá sair do papel em meados de 2007. “A ampla distribuição do produto através de grandes atacadistas não nos permite controlar a exibição de toda a coleção”, diz. “Daí a necessidade de termos um espaço encarado mais como atividade de marketing para expor e dar visibilidade ao produto do que divisando resultado de vendas.” A loja será na região dos Jardins, em São Paulo.

O apelo de uma assinatura construída no inconsciente coletivo como um símbolo de brasilidade e respaldada por forte e constante investimento em publicidade, caso da Havaiana, justifica o risco dos varejistas de bancar o negócio sem apoio de um contrato de franquia.

Mas o caso das sandálias de borracha não é único. Os tênis de lona dos jogadores de basquete, produzidos no Brasil desde 1978 sob a chancela All Star, também estão ganhando comércio exclusivo. Há três meses, o empresário do ramo da confecção do Bom Retiro, em São Paulo, David San, inaugurou uma loja para vender todas as variações do All Star, algumas personalizadas com tachinhas e cristais. “Ele voltou da Europa encantado com o sucesso do tênis, pois aparecia nos pés de todo mundo, em qualquer situação”, conta o gerente da loja, José Carlos Arruda.

O fabricante brasileiro do All Star, que mantém há anos uma disputa na Justiça pela marca com a americana Nike, Berge Kahtalian, avisa que já há seis lojas nascidas por iniciativa de lojistas e mais três serão inauguradas até o fim do ano. Todas sem interferência da empresa, embora ele incentive o negócio e facilite e oriente os varejistas na formação de estoque.

“Não podemos avaliar ainda se será um negócio viável, já que os preços das Havaianas são mais populares aqui do que no exterior”, diz Rui Porto, diretor de Comunicação e Mídia da Alpargatas.
As lojas para venda exclusiva de Havaianas de que Porto tem notícia foram abertas em Porto Alegre, Santos, Itanhaém, Alphaville e São Paulo. “Acompanhamos gratificados esse movimento porque só reforça o sucesso da marca. Mas vamos monitorar a evolução para não descaracterizarmos o conceito.”

Com previsão de 160 milhões de pares vendido este ano, sendo 16 milhões no exterior, a política da Alpargatas para as Havaianas mantém a estratégia de atender aos mais diversos públicos e adicionar valor ao produto. No Brasil, há pelos menos 150 mil pontos-de-venda atendidos, na maioria, por meio de grandes atacadistas.

No exterior, a tática tem sido a de adicionar glamour à marca, tanto que alguns modelos desembarcam por lá primeiro e, às vezes, nunca chegam ao varejo no Brasil. Mas estarão presentes na loja-conceito.

“Tivemos 75 modelos em exposição, fora os que eram passíveis de customização na loja, caso da montagem com escolha de solado, de tiras e até da aplicação de cristais”, conta Chantarl Barrat, que vai repetir a experiência na próxima temporada em Saint-Tropez e abrir uma loja em Paris. Na primeira investida na orla francesa freqüentada por celebridades, foram vendidos 10 mil pares ao preço médio de 28.

Uma das primeiras iniciativas do gênero no Brasil, a Sandanas já está em dois endereços, em São Paulo - em Moema e Alphaville. E Carlos Alberto Michelene e a mulher, Sonia, já têm planos de expansão. “Nosso projeto é inaugurar mais duas lojas até o final do ano. Ele avalia que o negócio ficará rentável quando atingir a venda de 2 mil pares por loja, o dobro do volume atual. E isso mesmo considerando que o preço médio no Brasil é de R$ 22.

Para o consultor Marcos Gouvêa de Souza, não dá para prever o futuro das investidas. “É uma incógnita até prever margens de lucro adequadas para que o negócio se viabilize.”

MCDONALD'S REGISTRA PERDAS POR VENDAS DE FRANQUIAS NA AMÉRICA LATINA

WASHINGTON, 24 Jul 2007 (AFP)
Fonte: O Globo

O McDonald's registrou uma perda de 711,7 milhões de dólares no segundo trimestre de 2007, em relação a um lucro de 824,1 milhões no ano passado, devido à venda de algumas lanchonetes na América Latina.

O lucro por ação fora elementos excepcionais alcançou 71 centavos, conforme as previsões dos analistas e as anunciadas anteriormente pelo grupo.
A venda de franquias em 18 países da América Latina e do Caribe pesou no lucro por ação, a 1,31 dólar, afirma o comunicado oficial.
As vendas progrediram em 12%, a 6,01 bilhões de dólares, no curso do trimestre.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

McDonald's prepara terreno para disputar com Starbucks

Fonte: Valor Econômico

Recém-chegada no Brasil, a Starbucks, a mais famosa rede de cafeterias do mundo, terá de enfrentar um concorrente de peso no Brasil. O McDonald's, a maior cadeia de hambúrgueres do planeta, abriu os primeiros McCafés no mercado brasileiro há sete anos e vai acelerar a expansão dessa rede.
As cafeterias oferecem margens de lucro mais apetitosas do que as dos BigMacs. Hoje, já existem McCafés em 49 lojas do McDonald's no Brasil, a maioria em unidades próprias e no Estado de São Paulo.

A Arcos Dorados, empresa que comprou as operações do McDonald's na América Latina neste ano, pretende abrir mais seis cafés no Brasil ainda em 2007. Para 2008, estão previstos pelo menos outras 10 novas cafeterias.
O negócio de cafés é tocado à parte dentro da rede de fast-food, que hoje trata esta atividade como um segundo braço. E o potencial é grande. Só no Brasil, o McDonald's possui 544 restaurantes.

A investida da gigante do hambúrguer não assusta Maria Luisa Rodenbeck, a sócia brasileira da Starbucks, que possui hoje cinco lojas no país. "As duas empresas possuem conceitos, modelos de negócios bem diferentes", diz Maria Luisa, que é uma velha conhecida do McDonald's e é próxima tanto de Wood Staton, o CEO da Arco Dorados, como de Sergio Alonso, presidente da rede no Brasil. Peter Rodenck, marido de Maria Luisa, foi sócio do McDonald's no Brasil nos anos 70 e 80.

Mas, ao que tudo indica, o McDonald's está interessado no mesmo público da Starbucks e começa a adotar algumas iniciativas de marketing para dar um ar mais chique e sofisticado aos McCafés. A rede acaba de trazer um barista italiano para treinar os atendentes a servir o café, elaborado com grãos brasileiros. Pesquisas feitas pelo McDonald's mostram que o público dos McCafés não é o mesmo que freqüenta as lojas de fast-food. As pessoas são mais velhas - 68% estão na faixa entre 25 e 49 anos. A maioria é das classes A e B.

A Starbucks conta a seu favor com o charme das cafeterias, o que a transformou em referência no mundo. Na empresa, os executivos traduzem este diferencial como "experiência Starbucks".
A vinda da rede americana ao Brasil foi vista com ceticismo por alguns especialistas, que desconfiavam da aceitação do modelo de negócio - em especial dos preços, mais salgados. Maria Luisa prova com número que a Starbucks não está apenas dando certo. Está dando muito certo mesmo com poucas lojas. "Já ocupamos o quarto lugar no mundo no índice de atendimentos médio diário por número de loja", afirma.
Hoje, o Brasil só perde em número médio de atendimentos para os Estados Unidos, Japão, Canadá e Inglaterra. Neste indicador, o México está em 12º lugar mesmo com 150 lojas.

Em breve, a Starbucks brasileira pode subir mais um degrau no ranking com a inauguração de duas lojas na região da avenida Paulista, em São Paulo. Nos próximos dias, será aberta uma cafeteria no shopping Center 3 e, em outubro, será inaugurada uma loja em um antigo casarão na esquina da Alameda Santos com a Rua Campinas. Nesta, a loja terá o modelo "signature" (assinatura), ou seja, será completa e mostrará todo o conceito da empresa.

Franquia McDonald

Foi justamente o sistema de franchising que permitiu ao McDonald's se tornar a rede de restaurantes mais bem-sucedida do planeta

Líder absoluto no segmento de restaurantes de serviço rápido, com produtos de reconhecida qualidade, o McDonald's é hoje uma das melhores empresas para se trabalhar e a melhor franquia para se administrar. Afinal, ser uma das mais bem estruturadas organizações do mundo é certamente no mercado uma ótima opção de negócio.

Aliás, foi esse sistema de franchising que permitiu ao McDonald's se tornar a rede de restaurantes mais bem-sucedida do planeta, com mais de 31 mil restaurantes, presença em 118 países e um faturamento anual de US$ 45 bilhões. No mundo, cerca de 80% dos restaurantes são operados por franqueados. O McDonald's repassa ao franqueado todo o conhecimento desenvolvido e aperfeiçoado ao longo dos seus 50 anos de existência.

Para o McDonald's, o sistema de franquias é a forma predominante de mutuamente fazer bons negócios e garantir a satisfação total dos clientes. O franqueado passa por um treinamento intensivo e é o responsável pela administração do restaurante. Com uma operação de qualidade e disponibilidade de capital, o empreendedor pode ser proprietário de mais de uma franquia, além dos segmentos disponíveis (McCafé, Quiosques, Drive-Thrus, entre outros).

A força da marca McDonald's, o suporte tecnológico, o treinamento e a avaliação de qualidade de produtos e serviços constantes, sustentados por uma relação estreita entre franqueador, franqueado e fornecedores, possibilitam um negócio certo, com clientela garantida e excelente retorno de capital em qualquer lugar do mundo.Hoje, os franqueados são responsáveis por 22,7% do total de restaurantes McDonald's em operação.

Em 2006, o McDonald's foi premiado mais uma vez com o Selo de Excelência em Franchising, concedido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Nobel cria fundo de private equity

Fonte: Gazeta Mercantil - São Paulo, 12 de Setembro de 2007

Nova empresa Franchising Ventures vai atrair investimentos para marcas do grupo.

Integra do texto:
O sistema de franquias brasileiro encontrou mais um caminho para dar continuidade ao processo de consolidação pelo qual passa desde 2000: o fundo de private equity.
Foi o que fez a rede de livrarias Nobel quando decidiu criar o Franchising Ventures, um fundo voltado exclusivamente para investimentos em empresas franqueadoras. Constituído em março, com um capital inicial de R$ 55 milhões, a empresa começou a captação em julho e pretende alcançar o valor de R$ 36 milhões. "É mais uma alternativa de investir em franquias", afirma o diretor do Franchising Ventures, Sérgio Milano. Além da rede de livrarias, que deu início à empresa, cinco marcas de segmentos variados já foram incorporadas à central de franquias. São elas Benedixt, Centro Britânico, Café Donuts, Zastras e Camargo Mais, somando juntas 230 lojas. Três aquisições estão engatilhadas e devem ser anunciadas até o final deste ano. Além disso, a meta é que entre cinco e dez novas franquias sejam adquiridas até meados de 2009 quando começará a segunda fase dos planos da empresa: a oferta pública inicial de ações. "Temos recebido em média três ou quatro consultas por semana de empresas interessadas em fazer parte da Franchising Ventures", afirma.

O fundo fica com pelo menos 50% do capital da empresa, mas o fundador deve permanecer no negócio. "Esse é um dos princípios da franquia. Não queremos perder a pessoa que conhece o segmento, o mercado em que atua", diz Milano. O empresário não revela quanto pagou pela compra de participação nas redes, mas diz que está em busca de franqueadoras que já tenham pelo menos cinco lojas e com potencial de expansão. "A idéia é diversificar. Não importa o segmento", afirma Milano, embora admita que quanto maior a sinergia melhor.

Como funciona o sistema Comparando a estratégia ao sistema solar - sendo cada marca um planeta girando ao redor da central de franquias - Milano explica o funcionamento do negócio. "Cada planeta tem seus funcionários, suas despesas específicas. Mas o salário de uma pessoa que faz treinamento é pago por todos os planetas", diz.

Em busca de eficiência e sinergia muitas redes de franquias vêm realizando fusões, adquirindo concorrentes ou mesmo empresas de segmentos diferentes. Já passaram por esse processo as marcas de comida asiática China in Box e Gendai, as escola de idiomas CNA, Skill e a rede de lanchonetes Une & Due e a franqueadora Acerte Franchising, que detém as marcas Linha & Bainha, Quality Cleaners, Prima Clean e Quallità Lavanderia.

Outro exemplo recente foi a criação do Grupo Ornatus que administra as franquias de comida japonesa Jin Jin e a rede de acessórios Morana, que anunciou o lançamento de uma nova marca de acessórios voltada para o público jovem. "A criação do fundo deve ser observada dentro do cenário de consolidação do setor de franquias. É uma das formas de chegar ao objetivo final de ter sob o mesmo guarda-chuva, várias marcas", afirma o consultor Marcelo Cherto, do Grupo Cherto. Na opinião do consultor, um fundo específico para o segmento de franquias, impõe um pouco mais de respeito ao conceito que encontrou no Brasil terreno fértil para se desenvolver.

Dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) dão conta de que em 2006, o mercado de franquias do País cresceu 11%, atingindo faturamento de R$ 39,8 bilhões. Segundo a entidade, existem no Brasil 1013 redes de franquias, que somam 62,5 mil lojas e geram 564 mil empregos. "Sempre se avalia o sistema de franquias pelo lado do franqueado, da ‘lojinha’, e se ignora o lado do negócio, do franqueador", diz Cherto.

A norte-americana Yum! Brands, por exemplo - proprietária de marcas como KFC, Pizza Hut e Taco Bell - se dedica exclusivamente ao segmento de alimentação e possui cerca de 35 mil restaurantes espalhados pelo mundo. A diversidade de segmentos é, segundo Cherto, uma dúvida em relação ao fundo Franchising Ventures. "Com negócios muito diferentes a sinergia é um pouco menor. Por outro lado, existe a vantagem de diluir riscos. Se um segmento não vai muito bem, há outros para contrabalançar", afirma o consultor. Sem aquisições, fusões ou sem o mecanismo de um fundo para unir as franquias seria difícil para as redes entrarem no mercado de capitais. "É preciso ganhar corpo", diz Cherto.

kicker: Constituído em março, com um capital inicial de R$ 55 milhões, o fundo pretende captar mais R$ 36 milhões no mercado (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 8)(Valéria Serpa Leite)

terça-feira, 11 de setembro de 2007

CURSO DE EXTENSÃO SOBRE FRANCHISING É CONFIRMADO!

FRANCHISING – EXPANDINDO SEUS NEGÓCIOS.

:: ÁREA DO CURSO
GESTÃO EMPRESARIAL

:: COORDENAÇÃO
PROF° CÍCERO HUMBERTO HENRIQUE MATOS

:: OBJETIVOS
Obter conceitos fundamentais sobre o Sistema de Franchising;
Entender o funcionamento de uma franquia;
Analisar o segmento de franquias no Brasil entendendo sua evolução e suas tendências;
Capacitar os participantes para o desenvolvimento de uma franquia como uma estratégia de crescimento de negócios.

:: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Módulo I
Entendendo o Franchising
O que é franchising?
Compreendendo os termos utilizados
Vantagens e desvantagens do sistema
Situação do Franchising no Brasil
Ética no franchising

Módulo II
Estudando a Viabilidade do Franchising para o seu negócio
Análise de franqueabilidade
Licenciamento ou franchising?
Os alicerces do franchising
o Planejamento
o Marca
o Percepção
o Coerência
o Posicionamento
o Disciplina
o Padrões
o Potencial de mercado
o Quebra de paradigmas
o Inovação
o Marketing
o Recursos

Módulo III
Formatando o Sistema de Franchising
Definição do tipo de franquia
Ponto de equilíbrio
Definição de taxas
Perfil dos franqueadores
Programa de treinamentos
Manuais de franquia
A importância do Script
Unidades piloto
Recursos e talentos humanos
Consultoria de campo
Expansão
Ponto comercial
Aspectos legais (Lei 8.955/94)

Módulo IV
Visitas técnicas
Duas opções nos segmentos:
Serviços (CNA)
Indústria / Comércio (Ortobom)

Módulo V
Mantendo o Sistema
Equilibrio na rede
Comunicação franqueado-franqueador
Administração de Conflitos
Participação
MARKETING

:: PÚBLICO ALVO
Profissionais do setor, potenciais franqueadores, potenciais franqueados, estudantes e todos que têm por objetivo conhecer e aperfeiçoar os seus conhecimentos sobre o Sistema de Franquia (Franchising).

:: METODOLOGIA
Apresentação dos principais conceitos e diagnósticos do segmento de franquias, utilizando estudos de cases empresariais, aulas expositivas, trabalhos em equipes e individuais e visita técnica a uma empresa franqueadora. Utilizar-se-á de meios áudios-visuais com data-show e filmes em DVD.

:: PERÍODO DE INSCRIÇÃO
Início 10/09/2007
Término 27/09/2007

:: PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Início 29/09/2007
Término 10/11/2007

Horário do Curso:
Sábado 08:00 às 12:00

Local de Realização:
FIC- Moreira Campos

Número de Vagas: 20

Investimento:
R$ 110,00 ou 1 + 1 de R$55,00 (cheque ou cartão)

Carga Horária: 20 horas/aula

:: DADOS DO PROFESSOR
PROF° FRANCISCO GUALBER CALADO BARROS
Administrador de Empresas formado pela Faculdade Integrado do Ceará, Especialista em franchising formado pela Franchising University – Grupo Cherto SP, Pós-graduando em MBA- Marketing Estratégico . Com experiência em formatação de franquias da rede CNA – Idiomas e atualmente é consultor de negócios e vendas do Grupo Ortobom.

:: INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
Moreira Campos: Núcleo de Extensão
Rua Visconde de Mauá, 1940 - Aldeota Fortaleza/CE
Fone:(0XX85)4005-9980 / 4005-9962

Via Corpvs: Núcleo de Extensão
Rua Eliseu Uchoa Becco, 600 - Água Fria Fortaleza /CE

Fone: (0XX85) 4009-2634
E-mail: nex@fic.br

A FIC reserva-se ao direito de NÃO realizar o curso caso não haja formação da turma. Neste caso, a FIC restituirá o valor integral da inscrição mediante solicitação.

OBS.: Será conferido o certificado de participação ao aluno que obtiver freqüência igual ou superior a 75%.

http://www2.fic.br/site4/extensao/curso_dados.asp?ID=536

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

O Mestre do Franchising no Brasil

Foto: Eloy (Flytour), Gualber e Marcelo Cherto (Grupo Cherto)

No ano de 1999, fiz parte da 27ª turma do Programa de formação de Executivos de Franchising, promovidos pela Franchising University - Grupo Cherto.

Ao término do curso tive a grata satisfação de receber meu certificado das mãos da maior autoridade em franchising no Brasil o Ms. Marcelo Cherto Presidente do Grupo Cherto - Membro da Academia Brasileira de Marketing - Integrante do Global Advisory Board da Endeavor Global - autor de vários livros e de mais de 2000 artigos publicados no Brasil e no Exterior - fundador da Franchising University e da Associação Brasileira de Franchising - ex-professor da Fundação Getulio Vargas e do MBA-Varejo da FIA/USP - Mestre em Direito Comparado pela New York University, naquela ocasião fui ainda cerimoniado pelo presidente da franquia Flytour - maior emissora de bilhetes aéreos da América Latina o Sr. Eloy D"Ávila de Oliveira.

Marcelo Cherto, é um dos profissionais que mais admiro no segmento. Gostaria de sugerir seu blog pessoal http://marcelocherto.blogspot.com/ sempre atualizado e irreverente. Deve-se a ele o crescimento do Franchising no Brasil.